Dicas para adotar hábitos alimentares mais saudáveis

Gostou desse conteúdo? Compartilhe em suas redes!

alimentacao

Você é do time que não dispensa um doce na sobremesa ou um refrigerante para acompanhar a refeição? Você não está sozinho nessa rotina alimentar com pouco ou nenhum valor nutricional. Pesquisas indicam que doces e sobremesas são consumidos por 20,1% da população brasileira e 19% bebem refrigerantes ou sucos artificiais quase todos os dias. Os dados são do Vigitel 2015 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) divulgado pelo Ministério da Saúde.

O resultado desses maus hábitos é revelado na pesquisa “O que é para o brasileiro viver ao máximo?”, encomendada pela Abbott com 5 mil homens e mulheres de todas as regiões do país.  Os entrevistados reconheceram que aspectos como alimentação desregulada (38%) e sobrepeso (43%), uma condição que já atinge 53,9% da população no Brasil, são impeditivos para se viver plenamente.

A alimentação adequada é essencial, não só para manter as funções do corpo, mas também para fortalecer as defesas do organismo. Além de ajudar a eliminar os quilinhos a mais na balança, uma dieta equilibrada ajuda desde o controle do estresse e preservação da memória até a prevenção e tratamento de diversas doenças, sobretudo as doenças crônicas não transmissíveis.
Para reforçar a importância da alimentação saudável para o bom desenvolvimento do corpo e para a manutenção da saúde, o dia 31 de março marca o Dia Nacional da Saúde e Nutrição, que faz parte do calendário do Ministério da Saúde, uma data importante para fazermos uma reflexão sobre a nossa alimentação no dia a dia.
Mudança de hábitos

A boa notícia é que o cardápio da população brasileira e a sua visão com relação à alimentação saudável nos últimos anos estão mudando ano após ano. Segundo pesquisa realizada em 2016 pelo Instituto Datafolha, 56% dos estabelecimentos gastronômicos brasileiros acreditam que seus clientes estão mais interessados no consumo de alimentos saudáveis.  O consumidor está mais exigente e bem informado e tem buscado produtos mais saudáveis, que auxiliem na prevenção de doenças

A qualidade, praticidade, sabor e benefícios mais amplos que promovam melhoria da qualidade de vida, também são expectativas atuais, segundo o estudo “Perfil do Consumo de Alimentos no Brasil”, realizado pela Fiesp e Ibope. “O mercado de alimentos saudáveis cresce acima do mercado de alimentos comuns, seguindo a tendência da busca por mais saúde e qualidade de vida”, explica Claudio Tacconi, gerente sênior de Nutrição Humana da Basf para América Latina. “Estamos alinhados com as tendências de consumo, que indicam a busca por mais conveniência, confiabilidade e sensorialidade, traduzida no prazer em consumir o alimento saudável” afirma.

Ingredientes funcionais no cardápio

A tendência é incluir ingredientes funcionais nos alimentos, bebidas e suplementos. São substâncias que trazem benefícios diretos à saúde, como ômega 3, fitoesterol e betacaroteno, além de vitaminas A, D3, K1, B2, B5 e B12. Em todas as refeições do dia podemos encontrar alimentos que tragam esses ingredientes funcionais.

Por exemplo, os fitoesteróis e ômega-3 podem ser adicionados à margarina para prevenção de doenças cardiovasculares. O fitoesterol natural encontrado em células de plantas, contribui diretamente para combater os altos níveis de colesterol no sangue. A luteína, um carotenóide presente em vegetais verdes e folhosos, tem importante ação na saúde dos olhos, prevenindo a degeneração macular.

No Centro de Aplicações de Nutrição e Saúde da Basf, em Jacareí, são desenvolvidos com parceiros novos produtos para panificação, biscoitos e confeitaria, por exemplo, enriquecidos com ingredientes que trazem benefícios diretos à saúde, e que sejam também saborosos, prazerosos e atraentes.

Dicas para adotar hábitos alimentares mais saudáveis

Patrícia Ruffo, nutricionista e gerente científico da Divisão Nutricional da Abbott no Brasil, dá dicas para incluir mais saúde no cardápio:

1.      Procure realizar suas refeições em casa, quando possível

Comer em casa geralmente aumenta as chances de se ter uma dieta saudável, já que permite controlar os ingredientes das refeições. Uma forma de manter uma dieta saudável é ter sempre alimentos frescos e nutritivos à mão. Muitos deles podem ser congelados ou desidratados, como castanhas, frutas e cereais ricos em fibras.

2.     Alimentos para o cérebro – o que você come importa

A alimentação tem um papel importante para a saúde cerebral e pode ajudar a prevenir a perda de memória e o declínio cognitivo. Por exemplo, a ingestão de gordura pode afetar a saúde do cérebro, já que dietas ricas em gordura saturada aumentam o risco de declínio cognitivo, enquanto aquelas ricas em gordura monoinsaturada podem promover a saúde cognitiva.

Gordura monoinsaturada

Gordura saturada

Encontrada em uma série de alimentos como abacate, amêndoas, nozes e peixes como a sardinha, atum e salmão, azeite de oliva, semente de girassol, linhaça e chia.

Encontrada em alimentos de origem animal, como carnes vermelhas e laticínios ricos em gordura.

Gordura poli-insaturada

Gordura trans

Encontrada principalmente em alimentos de origem vegetal como óleos vegetais de girassol, canola, azeite de oliva e frutas secas como castanha-do-pará e amendoim cru.

Criada por meio do processamento industrial de óleos.

 

3.     Controle mais o peso com alimentação do que com exercícios

Exercícios são fundamentais para a saúde geral, mas se você acha que é um objetivo difícil demais, inicie primeiro pela alimentação. De acordo com um estudo, ao comparar a dieta com exercícios, a alimentação saudável leva a uma perda de peso maior do que apenas os exercícios, bem como a uma maior perda de massa gorda. Contudo, o estudo também analisou a união da dieta com exercícios e, neste caso, os resultados foram melhores do que os dos grupos que só fizeram dieta ou só realizaram exercícios.

4.  Mantenha-se hidratado

Beber água é importante para a nossa saúde geral e bem-estar, mas novas pesquisas mostram que a bebida também pode ajudar com as calorias que consumimos. Além disso, a escolha da água pode ser útil para limitar outras bebidas açucaradas.

5.  Controle o estresse com dieta

Comer por causa do estresse pode ser bom desde que você o faça da maneira certa. Nutrientes como ômega 3, vitamina E e polifenóis, um composto encontrado em mirtilos (blueberry) e o chocolate amargo podem reduzir os efeitos negativos do estresse no corpo. Nutrientes de alimentos saudáveis podem ajudar a melhorar o fluxo sanguíneo, o que combate os efeitos do estresse. Uma dieta saudável tem um efeito cascata, pois na medida em que melhora o fluxo sanguíneo, ajuda a levar ingredientes essenciais ao cérebro e a construir uma base sólida para o corpo, reduzindo a oxidação e a inflamação. E isso pode ajudar a diminuir o ganho de peso associado ao estresse.

Serviço:

Os acadêmicos da Anhanguera de Niterói e demais interessados poderão realizar avaliações físicas e nutricionais gratuitas nesta sexta-feira, 31 de março, das 8h às 11h, e das 19h às 22h. A ação acontecerá em comemoração ao Dia Nacional da Nutrição, com o objetivo de promover uma reflexão sobre as opções alimentares e qualidade de vida. “O nosso objetivo é explicar as principais diferenças entre alimentos in natura versus industrializados”, explica a coordenadora do curso de Nutrição, Edna Freignan. A universidade fica na Avenida Visconde do Rio Branco, 123, Centro, Niterói.

Da Redação, com assessorias

Gostou desse conteúdo? Compartilhe em suas redes!

You may like

In the news
Leia Mais
× Fale com o ViDA!