Rio prorroga até dia 22 vacinação contra pólio e sarampo

Secretaria de Estado de Saúde lançou a campanha “Tchau Sarampo, Tchau Pólio”, com a finalidade de reforçar a necessidade da vacinação durante a infância

vacina-sarampo-marcelo-camargo-agencia-brasil Dia D de mobilização da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Sarampo (Foto: Marcelo Camargo - Agência Brasil)
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Pais e mães que ainda não levaram seus filhos de 1 a menores de 5 anos para tomar as vacinas da campanha contra a poliomielite e o sarampo terão mais uma chance para proteger as crianças contra essas doenças tão perigosas. A campanha foi prorrogada mais uma vez, até o dia 22 de setembro, em todos os 92 municípios fluminenses.
Neste dia, a Secretaria de Estado de Saúde, em parceria com os municípios que não atingiram a meta de cobertura, vai promover um novo Dia D de vacinação. Neste dia, a secretaria vai contar também com a parceria do Corpo de Bombeiros, que cederá alguns dos quartéis para ajudar na imunização.
Na quinta-feira (13) a SES lançou a campanha “Tchau Sarampo, Tchau Pólio”, com a finalidade de reforçar a necessidade da vacinação durante a infância e prorrogar a imunização contra as duas doenças no Estado. 
Até a quarta-feira (12), a cobertura vacinal no estado estava em 79% contra a poliomielite e de 80% contra o sarampo. O objetivo é que 95% do público-alvo estejam imunizados. Todas as crianças de 1 ano a 5 anos incompletos devem se vacinar, mesmo que já tenham tomado as duas doses da vacina.
Decidimos promover esta campanha porque, além de imunizar contra a pólio e o sarampo, queremos chamar a atenção para a importância da vacinação durante a infância. Conseguimos afastar doenças graves no Brasil com a inclusão das vacinas em nosso calendário anual. A vacina continua sendo um método seguro e imprescindível para a proteção de nossos filhos”, explicou o secretário de estado de Saúde, Sérgio Gama.
Até o último sábado, dia 8, foram vacinadas no município do Rio 239.657 crianças contra o sarampo (tríplice Viral) e 230.201 contra a paralisia infantil (VOP). Os números equivalem a 79,7% de cobertura da primeira vacina e 76,6% da segunda.
Este ano, o município do Rio registrou 15 casos de sarampo. Já a poliomielite não tem ocorrência no Brasil desde 1990, mas a queda da cobertura vacinal deixa as autoridades sanitárias preocupadas, porque o vírus pode voltar a circular no país.
vacina é a forma mais segura de evitar que essas doenças, que podem causar morte ou sequelas gravíssimas, voltem a ocorrer.
Levar os filhos para tomar as vacinas é um ato de amor. O Brasil tem um passado marcado por crianças mortas ou incapacitadas pela paralisia infantil e pelo sarampo. Precisamos evitar que esse cenário volte ao nosso país e a responsabilidade é de cada um de nós. Não podemos baixar a guarda contra essas doenças tão perigosas”, alerta a secretária municipal de Saúde, Beatriz Busch.

Contra-indicações

Temos uma boa cobertura contra poliomielite e sarampo, no entanto, estamos observando uma gradativa diminuição na cobertura vacinal não só no estado do RJ, mas no país inteiro. Nosso desafio é reverter este quadro propagando a informação correta e derrubando qualquer notícia falsa sobre a segurança e eficácia das vacinas”, informou Alexandre Chieppe, médico da SES.
As contraindicações para as duas vacinas são: hipersensibilidade grave conhecida a algum componente do insumo, imunodeficiência e quem tenha história de evento adverso grave em dose anterior da vacina. É Importante levar a Caderneta de Vacinação, para avaliação da situação vacinal. Em caso de dúvidas, os pais ou responsáveis poderão pedir orientação ao profissional na unidade de saúde.

Poliomielite

A vacina contra a poliomielite é segura e protege contra os dois sorotipos do poliovírus 1 e 3. Crianças com comprometimento imunológico devem ser avaliadas antes de tomar a vacina. De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil está livre da poliomielite desde 1990, portanto é fundamental que a população procure a vacina.

Sarampo

Este ano, 18 casos de sarampo foram confirmados no estado do Rio de Janeiro, sendo 15 na cidade do Rio, dois em Duque de Caxias e um em Niterói. A Secretaria Estadual de Saúde vem trabalhando em parceria com os municípios, inclusive realizando vacinação de bloqueio.

Fonte: Agência Brasil, SES e SMS

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