Vacina pode reduzir em até 75% as mortes por gripe

Campanha de vacinação começa nesta segunda-feira (23). Em todo o país, a previsão é imunizar 54 milhões de pessoas, sendo 4,5 milhões no Rio. Saiba também como prevenir a gripe

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Estudos mostram que a vacina contra a gripe reduz em 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza. Então, o que você está esperando? Começou nesta segunda-feira (23), em todo o país, a 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. As mais de 54 milhões de pessoas que fazem parte do grupo prioritário da vacina devem procurar os postos do Sistema Único de Saúde (SUS) para se vacinar gratuitamente.

Ano passado, foram 52,2 milhões de pessoas vacinadas.  A cobertura vacinal foi de 87,7%. Para este ano, o Ministério da Saúde adquiriu 60 milhões de doses da vacina que estão sendo entregues em etapas aos estados. Somente no Rio de Janeiro, foram mais de 5 milhões de doses e a expectativa é imunizar pelo menos 4,5 milhões de pessoas.

Pelé é padrinho da campanha que vai até dia 1º de junho

Pelé é o padrinho da campanha publicitária deste ano que tem como slogan “Vacine-se contra a gripe e viva com mais saúde”. A nova ação será veiculada em TVs, rádios e revistas, além de mídia exterior, cartazes e peças para o ambiente online. A campanha termina dia 1º de junho e não haverá prorrogação.

O Dia D da mobilização nacional será no sábado, 12 de maio. Neste dia, estarão abertos 65 mil postos de vacinação, sendo 37 mil de rotina e 28 mil volantes, com envolvimento de 240 mil pessoas. Também estarão disponíveis, para a mobilização, 27 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais.

Quem tem prioridade

 

Fazem parte do grupo prioritário da campanha pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas – e os funcionários do sistema prisional.

Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais também devem se vacinar. Este público deve apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receberem a vacina, sem a necessidade de prescrição médica.

Ministro da Saúde, Gilberto Occhi assegura que não faltará vacina. “É importante reforçar que adquirimos vacina disponível para todas as pessoas que fazem parte do público-alvo. No ano passado não faltou vacina e, neste ano, também não faltará. Nosso objetivo é vacinar 100% desta população”, assegurou o ministro. Ele ainda enfatizou a responsabilidade do grupo prioritário buscar a vacina e dos profissionais de saúde, ao identificar essas pessoas, encaminhar para a vacinação.

Vacina é segura e pode reduzir mortes

A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Ela protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da OMS – A/H1N1; A/H3N2 e influenza B.

Depois da pandemia de 2009, a maior incidência da doença foi em 2016, quando foram registrados 12.174 casos, sendo 2.200 óbitos. Entre 1999 e 2010, a vacinação contra a influenza sazonal estava disponível apenas para idosos e alguns grupos de risco. A partir de 2011, novos grupos populacionais foram beneficiados com a proteção, aumentando de forma significativa o quantitativo de doses administradas. Neste ano, o investimento para compra de vacina foi de R$ 909,6 milhões.

Confira a apresentação

Reação adversa e tratamento

Após a aplicação da vacina, podem ocorrer, de forma rara, dor, vermelhidão e endurecimento no local da injeção. São manifestações consideradas benignas, cujos efeitos costumam passar em 48 h.  A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados. É importante procurar o médico para orientações.

O Oseltamivir (Tamiflu) é o  medicamento indicado para tratar influenza. Desde o início do ano, foram enviados 7,3 milhões de unidades. O medicamento é distribuído pelo SUS nas unidades de saúde.

Prevenção

A transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz).

À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples como medida de prevenção para evitar a doença, como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar; não compartilhar objetos de uso pessoal; além de evitar locais com aglomeração de pessoas.

Cuidados com a higiene podem prevenir a gripe

  • Lavar e higienizar as mãos com frequência
    Utilizar lenço descartável para higiene nasal
    Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir
    Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca
    Higienizar as mãos após tossir ou espirrar
    Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas
    Manter os ambientes bem ventilados
    Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe

Saiba mais sobre a gripe

Fonte: Ministério da Saúde, com Redação

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