‘As pessoas querem me agradar com alface e frango grelhado’

Cantor do grupo Bom Gosto, Fábio Beça conta como é a rotina de um transplantado. Ele perdeu o rim há cinco anos e passou por um transplante de urgência

Fabio Beça com o médico Henrique Passos e a nutricionista Michelle Ferreira (Foto: Divulgação)
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No final de 2014 o cantor Fabio Beça, do grupo bom Gosto, descobriu que sofria de insuficiência renal crônica grave e precisou passar por um transplante de rim de urgência. A cirurgia foi um sucesso e após três meses o vocalista voltou a sua rotina de shows. A doadora foi sua prima, Marília dos Santos, que não pensou duas vezes em fazer a doação quando soube que era compatível e que seu primo estava apenas com 15% da capacidade renal.

Depois de cinco anos transplantado, o cantor comenta, pela primeira vez, como mudou radicalmente de vida e sua descoberta sobre como uma alimentação balanceada e rica em nutrientes pode influenciar positivamente na vida das pessoas.

Após a cirurgia, iniciei um processo de descoberta íntima! Novos conceitos, nova rotina, identificar e conhecer as reações do meu corpo. Hoje, procuro manter uma alimentação saudável e restrita. Evito gordura, sal, besteiras em geral, mas o mais interessante, é que aprendi a me cuidar de verdade. O engraçado é que, às vezes, as pessoas ao meu redor querendo me agradar colocam alface e frango grelhado na mesa, mas elas não sabem o que eu posso ou não comer”, brinca o músico.

Há três anos, o cantor conta com os cuidados do endocrinologista Henrique Passos e da nutricionista Michelle Ferreira para manter a sua dieta. E assim, passou a entender como levar a vida após o transplante, mas também os benefícios de cuidar da saúde.

Passei a enxergar tudo ao meu redor como uma oportunidade de mudança e cuidados na minha qualidade de vida. Sigo todas as orientações a risco e escolhi o futevôlei como esporte. Enquanto a turma escolhe seus aperitivos e bebidas, eu me mantenho firme na dieta e nos medicamentos”, conta o músico.

Os integrantes da banda apoiaram o vocalista e, hoje, o grupo incentiva a doação de sangue e de órgãos. “Acabei virando ícone de superação e exemplo de perseverança. Passei a receber várias mensagens de pessoas que se identificavam por ter a doença ou algum familiar que tivesse. Ao entender que minhas atitudes influenciavam na vida de outras pessoas, percebi que teria que ser mais dedicado ainda, e não podia desistir, por mim e pelos meus seguidores”, diz .o cantor.

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