O roteiro de Boas Ações do ViDA & Ação desta semana no Rio de Janeiro destaca a ação de comerciantes do Polo Copacabana+Leme, que celebram oito anos com uma Pedalada do Bem, e o seminário sobre águas no Museu do Amanhã, marcando a semana que encerra o Fórum Mundial da Água. Tem também o apoio do Colégio Cruzeiro e do Retiro Humboldt ao Médicos Sem Fronteiras (MSF-Brasil). Trazemos ainda as inscrições para o Dia Solidário da GNF; a 13ª edição do prêmio L‘Oréal-Unesco-ABC Para Mulheres na Ciência e para o Edital para Projetos de Ação Social, voltado para projetos apoiados pelo Active Citizens (Cidadãos Ativos) do British Council.
Pedalada do Bem no Polo Copacabana+Leme
Um dia inteiro de ações social e ambientalmente responsáveis. Assim promete ser este sábado (24) para quem passar pela tradicional Praça do Lido, em Copacabana. Mais de 40 moradores e comerciantes vão realizar a Pedalada do Bem pela orla do bairro para comemorar os oito anos de movimentação e melhorias promovidas pelo Polo Copacabana+Leme. A proposta é percorrer a “Princesinha do Mar” com placas de mensagens positivas, socioambientais e distribuindo mudas de árvores.
O percurso começa na Colônia de Pescadores, passando pelo Leme e terminando na Praça do Lido . Lá, vão encontrar uma equipe médica que prestarão serviços gratuitos aos “atletas” e curiosos. Haverá ainda ações para adoção de animais, feira de artesanato e food bikes, além de um roteiro de art deco promovido pelo historiador Milton Teixeira. O evento é gratuito, das 8h às 18h.
Enquanto uns se divertem, outros se conscientizam em dois workshops sobre responsabilidade socioambiental e resíduos de óleos, promovidos pela empresa Bota pra Girar e pelo Instituto Libertas. No primeiro, Fernanda Cubianco, diretora do Bota pra Girar, falará sobre o tema “Melhores práticas para sustentabilidade do planeta”.
Ex-consultora do Movimento Lixo Zero, ela estará no evento semeando atitudes responsáveis. É graças a ela que, pela primeira vez, o Polo Copacabana+Leme mobilizará socialmente o público para boas práticas de consumo consciente. Além da palestra, Fernanda e sua equipe do Bota pra Girar (foto) estarão orientando o público e os expositores a consumirem menos canudo e copos plásticos e jogarem menos lixo na natureza, apontando dados reais de como somos responsáveis pela saúde do nosso planeta, começando pelo bairro.
O evento contará ainda com copos retornáveis da empresa Meu Copo Eco nos pedidos de bebidas alcoólicas e não alcoólicas. Também serão vendidos canudos de alumínio como incentivo para evitar o uso dos canudos plásticos. O copo de chope do evento, por exemplo, será retornável. Por R$ 10, o consumidor pode utilizá-lo, levá-lo para casa ou devolvê-lo ao final do evento, recebendo de volta o dinheiro investido nele. O rótulo dessa cerveja batizada com o nome de “8 anos Polo Copacabana-Leme – Edição especial” também é novidade e sairá por R$ 10 o copo com 300 ml.
Água será tema no Museu do Amanhã
O Dia Mundial da Água foi celebrado nesta quinta-feira (22), mas ao longo de 2018, o tema será recorrente para o Museu do Amanhã. Já no dia 24 de março (sábado), logo após o encerramento do Fórum Mundial das Águas em Brasília, o Museu promoverá o seminário “Águas e mudanças climáticas: desafios mundiais para 2030”, reunindo alguns dos palestrantes internacionais que participarão do Fórum. Na ocasião, também será abordado a projeto “Baía do Amanhã”, que propõe uma nova expansão da Exposição Principal, com abordagens tanto de discussão sobre a Baía de Guanabara como de outras baías do mundo.
“Além disso, no segundo semestre, a ideia é criar um interativo onde os visitantes poderão entender um pouco do histórico de ocupação dessa região: como chegamos na situação atual de degradação ambiental e quais são os caminhos que teríamos para poder reverter essa situação e termos uma baía de qualidade sendo usada pela população do Rio e do Brasil”, completa Leonardo Menezes, gerente de Conteúdo do Museu do Amanhã.
Veja ainda – Páscoa solidária movimenta voluntários no Rio
Apoio ao Médicos Sem Fronteiras
A Sociedade de Beneficência Humboldt (SBH), mantenedora do Colégio Cruzeiro e do Retiro Humboldt, agora faz parte do grupo de Apoiadores Corporativos de Médicos Sem Fronteiras (MSF-Brasil), organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Com a parceria, a SBH passa a integrar um seleto grupo de apoiadores, selecionados pela organização, que somente aceita doações de empresas que tenham afinidade com seus princípios e que sejam socialmente responsáveis. Além do apoio financeiro, a Sociedade de Beneficência Humboldt irá contribuir com a divulgação da causa de MSF, incentivando o engajamento de colaboradores, alunos e familiares e organizando ações pontuais para arrecadar doações para a organização.
Desde a sua fundação, em 1844, a SBH baseia-se no trabalho voluntário com o objetivo de contribuir para uma sociedade melhor. Os esforços para amparar e assistir os imigrantes alemães que chegavam ao Rio de Janeiro no século XIX logo expandiram-se para a sociedade carioca como um todo e para o desenvolvimento da cidadania e ampliação da consciência da paz mundial. Dentre as iniciativas apoiadas pela SBH, destaca-se o projeto de Ação Social que, desde 2006, organiza e dá suporte a atividades de voluntariado protagonizadas por alunos do 6º ano do Ensino Fundamental ao Ensino Médio do Colégio Cruzeiro.
Dia Solidário: apoio a ações educacionais de jovens
São convidadas a participar da convocação as organizações sem fins lucrativos (associações, fundações e instituições em geral dedicadas à educação), bem como as próprias instituições educacionais locais, tais como Universidades, Faculdades, Centros de Formação Técnica e/ou Profissional (Entidades Colaboradoras).
Edital aberto para projetos de Ação Social
Um projeto para capacitar doulas no Complexo do Alemão, uma escola de cinema no Morro da Providência, um museu a céu aberto que guarda parte da história da Baixada Fluminense. O que essas três ações têm em comum? Todas são criadas e geridas por mulheres, estão impactando a realidade de suas comunidades e tiveram apoio do Active Citizens (Cidadãos Ativos) em 2016 e 2017.
O programa, promovido pelo British Council, tem o protagonismo de mulheres, meninas e jovens como sua principal característica e já capacitou quase 500 pessoas de 30 comunidades do Rio e São Paulo. “Nós queremos transformar espaços degradados em jardins, tendo como planta principal a Crotalaria, que atrai a libélula, predadora natural do mosquito Aedes Aegypti (transmissor da Dengue, Febre Amarela e Zica Vírus)”, conta Leila Araújo, participante de São Gonçalo (RJ).
Os resultados foram celebrados em evento nesta quinta-feira, dia 22 de março, no CRAB (Centro Sebrae de Referência ao Artesanato Brasileiro), na Praça Tiradentes, Centro do Rio. Também foi lançado o Edital para Projetos de Ação Social, voltado para os participantes do programa nos últimos dois anos, que poderão receber aportes de até R$ 3 mil para desenvolver suas iniciativas, além de acompanhamento e treinamentos realizados pela plataforma Atados. Leila e mais três Active Citizens (Raquel Spinelli, Camila Habdallah e Anny Caroline) apresentaram o impacto de seus projetos nas comunidades e nas pessoas envolvidas.
Prêmio L‘Oréal-UNESCO-ABC Para Mulheres na Ciência
Estão abertas as inscrições para a 13ª edição do prêmio L‘Oréal-UNESCO-ABC Para Mulheres na Ciência. Realizado desde 2006 pela L´Oréal, em parceria com a Unesco no Brasil e a Academia Brasileira de Ciências, o prêmio tem como objetivo promover e reconhecer a participação da mulher na ciência, favorecendo o equilíbrio dos gêneros no cenário brasileiro. Todo ano, sete jovens pesquisadoras das áreas de Ciências da Vida, Ciências Físicas, Ciências Químicas e Matemática são contempladas com uma bolsa-auxílio de R$ 50 mil a cada para dar prosseguimento aos seus estudos.
As inscrições vão até o dia 20 de abril e as vencedoras serão conhecidas no início do segundo semestre. Para participar, é necessário que a candidata tenha concluído o doutorado a partir de 2011, tenha residência estável no Brasil, desenvolva projetos de pesquisa em instituições nacionais, entre outros requisitos. O regulamento completo está disponível no sitewww.paramulheresnaciencia.com.
Ao longo destes 12 anos, o prêmio L‘Oréal-Unesco-ABC Para Mulheres na Ciência já reconheceu e incentivou 82 cientistas brasileiras, premiando a relevância dos seus trabalhos, com a distribuição de aproximadamente R$ 4 milhões em bolsas-auxílio. As pesquisas são avaliadas por uma comissão julgadora formada por renomados profissionais da área científica.
Além do prêmio nacional (Para Mulheres na Ciência), as cientistas têm a chance de reconhecimento internacional com o International Rising Talents – prêmio concedido a 15 jovens pesquisadoras por ano, três de cada região do mundo (África e Estados Árabes, Ásia e Pacífico, Europa, América Latina e América do Norte). O júri brasileiro escolhe uma das sete pesquisas para concorrer no IRT e a premiação é feita no ano seguinte, na França.
Mineira recebe prêmio em Paris
Essa premiação ocorre desde 2014 e tem o objetivo de impulsionar o percurso de excelência de jovens e promissoras cientistas até se tornarem pesquisadoras internacionalmente reconhecidas. Esse ano a mineira Rafaela Ferreira (foto), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foi uma das representantes da América Latina a receber o prêmio internacional. O evento aconteceu no dia 20 de março, em Paris. Rafaela, da área de Química, foca sua pesquisa para a busca de tratamentos mais eficazes contra Zika e Doença de Chagas, duas enfermidades com grande importância epidemiológica no país. Em seu laboratório, a cientista desenha moléculas potencialmente capazes de inibir o funcionamento de proteínas essenciais na fisiologia do vírus e do protozoário Trypanosoma Cruzi.
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Da Redação, com Assessorias
