Brasil passa de 200 mil casos do novo coronavírus

O número de mortes já chega perto de 14 mil. Ministério da Saúde afirma que mais 3,3 mil médicos se somam às ações de combate

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O Brasil registrou até as 19h desta quinta-feira (14) o total de 202.918 casos de coronavírus  e 13.993 mortes provocadas pela doença, cuja taxa de letalidade é de 6,9%. Nas últimas 24 horas, o país registrou 13.944 novos casos e 844 novas mortes.  Outros 2 mil óbitos estão em investigação. A taxa de recuperação é de 39,2% (79.479) do total de pacientes. As informações foram atualizadas e repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde de todo o Brasil.

Desde o dia 26 de fevereiro, quando o primeiro caso foi confirmado no país, o Governo do Brasil adotou uma série de medidas, junto a estados e municípios, para garantir a estrutura necessária ao atendimento dos pacientes com a doença através da distribuição de recursos, materiais, insumos, equipamentos de proteção individual e habilitação de leitos de UTI.

Mais 3,3 mil médicos no combate ao coronavírus

No total, o Ministério da Saúde recebeu mais de 9.410 inscrições de profissionais para as vagas abertas em 1.902 municípios brasileiros para preenchimento das vagas desocupadas no projeto. Para garantir a contratação dos profissionais para todas as vagas, o Governo Federal está investindo mais de R$ 1,2 bilhão.

Capitais e grandes centros urbanos, que não vinham sendo priorizadas na alocação dos médicos, voltam a receber profissionais de forma emergencial. A mudança ocorre porque grandes cidades, com maior concentração de pessoas, são locais mais propensos à circulação do vírus. Nestes casos, o contrato com os médicos será de apenas um ano e a seleção poderá ter até cinco chamadas para preenchimento de todas as vagas. A bolsa-formação é de R$ 12.380,00.

Dos 3.314 profissionais, 47% tem entre 30 e 39 anos; 34% entre 23 e 29 anos; 12% entre 40 e 49 anos; 4% entre 50 e 59 anos; e 3% tem acima de 60 anos. Do total, 19% possui especialização ou residência em Medicina de Família e Comunidade e 17% escolheram unidades de saúde em estados diferentes das suas residências.

Histórico da doença no Brasil

O primeiro registro do coronavírus no Brasil foi em 24 de fevereiro. Um empresário de 61 anos, que mora em São Paulo (SP), foi infectado após retornar de uma viagem, entre 9 e 21 de fevereiro, à região italiana da Lombardia, a mais afetada do país europeu que tem mais casos fora da China.

De acordo com o Ministério da Saúde, o empresário de 61 anos tinha sintomas como febre, tosse seca, dor de garganta e coriza. Parentes dele passaram a ser monitorados. Dias depois, exames apontaram que uma pessoa ligada ao paciente também estava com o novo coronavírus e transmitiu o vírus para uma terceira pessoa. Todos permaneceram em quarentena em suas casas, pelo período de, ao menos, 14 dias.

Após o primeiro caso, outros diversos registros passaram a ser feitos no Brasil. Muitos vieram de países com inúmeros casos do novo coronavírus, mas depois foram registrados casos de transmissão local e, por fim, comunitária. Duas semanas depois, foi anunciado que o empresário de 61 anos está curado da doença provocada pelo novo coronavírus. A primeira morte no Brasil, de um idoso de 62 anos, foi confirmada em 17 de março. Ele morava em São Paulo (SP).

Transmissão – Desde 19 de março, a pasta deixou de divulgar a quantidade de casos suspeitos e, dois dias depois, passou também a considerar que há casos de transmissão comunitária do vírus em todo o país. A transmissão comunitária ocorre quando há casos em que não é mais possível identificar a cadeia de infecção. Isso significa que o vírus está circulando livremente na população.
A situação é diferente de quando há apenas casos importados ou de transmissão local, em que é possível identificar a origem da infecção. Nos casos importados, os pacientes se infectaram em viagens ao exterior. Nos casos de transmissão local, os pacientes se infectaram pelo contato próximo com casos do novo coronavírus.
Sintomas – De acordo com uma análise da Organização Mundial da Saúde (OMS) baseada no estudo de 56 mil pacientes, 80% dos infectados desenvolvem sintomas leves (febre, tosse e, em alguns casos, pneumonia), 14% sintomas severos (dificuldade em respirar e falta de ar) e 6% doença grave (insuficiência pulmonar, choque séptico, falência de órgãos e risco de morte).

Medidas restritivas – Em todo o país, os estados adotaram medidas para atender as recomendações do Ministério da Saúde. Passaram a ser proibidos eventos, de qualquer forma, para evitar aglomerações. Diversas universidades e escolas pelo país suspenderam suas atividades nas redes públicas e particulares. Elas devem ser retomadas a partir do momento em que a situação da pandemia melhorar.

Também foram suspensas as visitas a pacientes internados por causa do novo coronavírus em hospitais públicos e privados e a detentos de unidades prisionais, assim como o transporte de presos para a realização de audiências.

Cuidados – A principal recomendação de profissionais de saúde que acompanham o surto é simples, porém bastante eficiente: lavar as mãos com sabão após usar o banheiro, sempre que chegar em casa ou antes de manipular alimentos. O ideal é esfregar as mãos por algo entre 15 e 20 segundos para garantir que os vírus e bactérias serão eliminados.

Se estiver em um ambiente público, por exemplo, ou com grande aglomeração, não toque a boca, o nariz ou olhos sem antes ter antes lavado as mãos ou pelo limpá-las com álcool. O vírus é transmitido por via aérea, mas também pelo contato.

Também é importante manter o ambiente limpo, higienizando com soluções desinfetantes as superfícies como, por exemplo, móveis e telefones celulares. Para limpar o celular, pode-se usar uma solução com mais ou menos metade de água e metade de álcool, além de um pano limpo.

Resultado acumulado das duas chamadas do Edital por UF

Confira o detalhamento de casos e óbitos por UF

Os números (até dia 14/5)

▶️ 202.918 diagnosticados com COVID-19
▶️ 109.446 em acompanhamento (53,9%)
▶️ 79.479 recuperados* (39,2%)
▶️ 13.993 óbitos (6,9%)
⏺️ 2.000 óbitos em investigação
*estimativas sujeitas a revisão.

Fonte: BBC, Agência Brasil e Agência Saúde, com Redação

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