Bronquiolite preocupa os pais durante outono e inverno

Secretaria de Estado de Saúde do Rio emite comunicado sobre doença que aumenta nesta época e pode ser confundida com gripe ou resfriado

Bronquiolite
Gostou desse conteúdo? Compartilhe em suas redes!

Nos primeiros anos de vida, as crianças ficam muito vulneráveis a diversos problemas de saúde e um deles, a bronquiolite viral, ocorre com bastante frequência entre o outono e o inverno. A doença acontece devido a um processo inflamatório nos bronquíolos e atinge, principalmente, bebês de até 2 anos de idade. Ela é facilmente disseminada em ambientes fechados e se resolve em poucos dias.

É preciso estar atento às formas de contaminação, que são semelhantes às de contágio de outras doenças tipicamente de inverno, como a gripe e o resfriado.

O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é considerado o principal causador da doença, que geralmente ocorre de forma branda e gera tosse, coriza, chiado no peito ou mesmo falta de ar – em casos mais graves – e com ou sem a presença de febre. Esses sintomas podem ser confundidos com uma crise de asma, no entanto, no caso da bronquiolite os sinais e sintomas não se apresentam com quadros recorrentes.

A condição da doença não costuma ser grave, entretanto, existem casos que exigem hospitalização, especialmente no primeiro semestre de vida. A falta de ar e os ruídos provocados por problemas respiratórios são sinais frequentes de maior gravidade. A qualquer sintoma, o responsável da criança deve procurar o serviço médico.

“São nos primeiros anos de vida, quando o sistema imunológico ainda não está 100% maduro, que pode surgir a bronquiolite. Ela é decorrente da inflamação da parte final dos brônquios, os chamados bronquíolos, e os sintomas iniciais são bem parecidos com os de um resfriado”, destaca o Secretário de Estado de Saúde, Sérgio Gama, que também é pediatra.

Segundo ele, ambientes fechados são locais perfeitos para a proliferação do vírus, que acontece principalmente por meio de secreções respiratórias e por contato. “Ou seja, crianças que convivem em ambientes com grande aglomeração de pessoas, compartilham brinquedos com outras crianças, entre outras formas de contato, estão mais suscetíveis à doença”, explica o secretário.

Como tratar?

A bronquiolite tem cura e pode ter os sintomas aliviados por meio do controle da febre, repouso e hidratação com a mamadeira ou leite materno. Além disso, deve-se procurar orientação médica para a desobstrução nasal.

O tratamento clínico das crianças que precisam ser internadas por conta da doença envolve cuidados com a hidratação e oxigenoterapia. Há também casos em que o paciente pode precisar se alimentar via sondas e, em quadros mais graves, o bebê pode precisar de ventiladores mecânicos não invasivos ou invasivos para que o desconforto seja atenuado. Isso é mais frequente em prematuros extremos, cardiopatas e pneumopatas.

Prevenção

A recomendação é evitar levar a criança para locais fechados e com muitas pessoas e, inclusive, onde se sabe que há outras crianças com doenças respiratórias, evitando, assim, o contato com outras pessoas contaminadas com o vírus.

Manter o ambiente com ventilação adequada e lavar as mãos também são medidas importantes. Não há uma vacina específica para a causa viral da bronquiolite, mas a vacina da gripe pode diminuir os sintomas mais graves da doença, mesmo que a influenza seja responsável pela minoria dos casos.

Fonte: Secretaria de Estado de Saúde

Gostou desse conteúdo? Compartilhe em suas redes!

You may like

In the news
Leia Mais
× Fale com o ViDA!