Câncer de mama: ‘Passei na porta da morte’

Gostou desse conteúdo? Compartilhe em suas redes!
Rosimere mudou a vida depois que descobriu a doença (Foto: Beta Bernardo/Projeto Pérolas)
Rosimere mudou a vida depois que descobriu a doença (Foto: Beta Bernardo/Projeto Pérolas)

Em homenagem ao Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama, o Blog Vida & Ação traz depoimentos inscríveis de mulheres que lutaram (ou lutam) contra doença. Hoje é a vez de Rosimere Faro. que está em tratamento. (Uma colaboração do Projeto Pérolas)

Por Rosimere Faro

Meu nome é  Rosimere Silva Faro, tenho 54 anos, estou desempregada no momento. Descobri o câncer após tentativa de melhorar meu rendimento e mudança do corpo para a academia, ao procurar um especialista (endocrinologista)  para tentar fazer a coisa menos errada, pois a intenção era fazer uso de pré-hormonal, a partir de minhas próprias células.

Porém, pela lógica, o médico pediu que eu fizesse todos os exames para descobrir se podia ou não. Aí começou a  minha luta. Após o diagnóstico do câncer, me vi em desespero e começou a minha batalha. Isso aconteceu em setembro de 2015, e entre biópsia e cirurgia, levou quase dois meses. A princípio era apenas retirada do quadrante (onde se localizava o tumor).

Acredito também na importância da família nesta caminhada, pois tive apoio e muito amor de meus familiares. Foram incansáveis nas idas e vindas aos médicos e laboratórios. Me internei dia 21 dezembro de 2015, um dia depois tive alta. Após aguardar quase 20 dias o resultado, recebi o laudo, onde o médico informou que não tinha uma notícia boa não, pois foi constatado que o tumor era muito agressivo, e teria que ser feito a mastectomia radical, da mama esquerda.

Quase morri, pois sou uma pessoa muito ansiosa e muito medrosa. Mas com a ajuda de meu filho e familiares consegui ficar até a próxima cirurgia, pois não podia esperar, muito menos ansiosa, até o dia 25 de janeiro de 2016.

Passei na porta da morte, pois precisei fazer transfusão de sangue: foi o que salvou minha vida. Aí conheci o Projeto Pérolas, onde o trabalho maravilhoso da produtora Mel Masoni e as pessoas envolvidas no projeto. Fizeram um trabalho maravilhoso em resgatar minha autoestima, pois após a mastectomia radical, nós achamos que deixamos de ser mulheres com a mutilação que a cirurgia deixa no corpo e na alma.

Hoje já penso inclusive na reconstrução de minha mama, tendo a certeza que com a retirada da mama, também foi embora a doença. Graças a Deus me tornei uma pessoa ainda mais crente em Deus, estou muito bem, não precisei passar por quimioterapia ou radioterapia. Meu tratamento é por cinco anos fazendo uso de tamoxifeno.

Procuro hoje viver um dia após o outro, pedindo a Deus, sabedoria.

Com a colaboração do Projeto Pérolas

Gostou desse conteúdo? Compartilhe em suas redes!

You may like

In the news
Leia Mais
× Fale com o ViDA!