Cartões postais chamam atenção para violência contra a mulher

ONU ilumina cartões-postais brasileiros em campanha pelo fim da violência contra mulheres

Cristo Redentor no Rio de Janeiro iluminado de laranja (Foto: UNIC Rio/Célio Durães)
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Cristo Redentor no Rio de Janeiro será iluminado de laranja no próximo 25 de novembro. (Foto: UNIC Rio/Célio Durães)
Cristo Redentor no Rio de Janeiro será iluminado de laranja no próximo 25 de novembro. (Foto: UNIC Rio/Célio Durães)
Três importantes cartões postais do Brasil – Cristo Redentor, Elevador Lacerda e Palácio Buriti – serão iluminados de laranja nesta sexta-feira e sábado, em adesão à campanha global dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
Pelo quarto ano consecutivo, a iluminação — programada para o dia 24 em Brasília e 25 no Rio de Janeiro e em Salvador — deixa as marcas em diferentes pontos do mundo em favor dos direitos de mulheres e meninas viverem sem violência.
Em 2016, 105 países participaram da ação, que é coordenada pela ONU Mulheres. Neste ano, a mobilização adotou o lema “Não deixar ninguém para trás: acabar com a violência contra as mulheres e meninas”, em referência aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Para Phumzile Mlambo-Ngcuka, secretária-adjunta da ONU e diretora-executiva da ONU Mulheres, a essência do tema de hoje é que ninguém deve ser deixada de fora.
Isso significa ter mulheres e meninas em pé de igualdade e incluí-las em todos os assuntos que as preocupam e projetar soluções para acabar com a violência junto com aquelas pessoas anteriormente omitidas, relegadas ou marginalizadas. Como comunidade global, podemos acabar com a violência contra mulheres e meninas, transformar instituições e unir os esforços para erradicar a discriminação, restaurar os direitos humanos e a dignidade e não deixar ninguém para trás”, afirma.

No Brasil, a mobilização começou na segunda-feira (20), Dia da Consciência Negra, o que amplia a campanha dos 16 Dias para o período de 20 de novembro a 10 de dezembro. “A antecipação do Brasil ocorreu por iniciativa da sociedade civil, para destacar o racismo como violência na vida das mulheres negras, ampliando a violação dos seus direitos humanos. Ao levar a cor laranja para as cidades, queremos provocar o debate sobre a violência de gênero, buscar formas de prevenção e incentivar mobilizações locais em favor dos direitos das mulheres e meninas”, considera Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres Brasil.

Nadine explica a simbologia da cor laranja como referência ao fim da violência de gênero. “A cor laranja é vibrante e otimista e representa um futuro livre de violência. Foi adotada como um símbolo da campanha do secretário-geral das Nações Unidas UNA-SE Pelo Fim da Violência contra as Mulheres e da estratégia do Dia Laranja, celebrado no dia 25 de cada mês. Acabar com a violência contra as mulheres é responsabilidade de todas as pessoas e requer engajamento pessoal, comunitário e político”, completa Nadine Gasman.

Prédios icônicos – Edifícios e monumentos emblemáticos são iluminados de laranja – cor representativa da mobilização pelo fim da violência de gênero – para incentivar cidadãs e cidadãos do mundo a participar em marchas e concentrações, em shows e festivais públicos durante os 16 Dias de Ativismo.

No Brasil, o Cristo Redentor, uma das sete maravilhas do Mundo Moderno, o Elevador Lacerda e o Palácio Buriti, sede do governo do Distrito Federal, farão parte da simbologia em 25 de novembro – Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres.

No mundo, estão programadas as iluminações do Fortune Financial Centre, em Pequim (China); dos parlamentos de Bangladesh, Libéria e Marrocos; do Palácio de Belas Artes, na Cidade do México (México); dos monumentos de Gaziantep (Turquia); da prefeitura de Bogotá (Colômbia); do Teatro Nacional de Argel (Argélia) e da Montanha da Mesa, na Cidade do Cabo (África do Sul).

Fonte: ONU Mulheres, com Redação

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