Cerveja sem álcool pode trazer benefícios, garantem cervejeiros

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Nutricionista alerta para consumo da bebida preferida dos brasileiros
Cerveja sem álcool contém benefícios funcionais, apontam estudos

Sexta-feira é o dia internacional da cerveja, certo? E se for sem álcool, pode até mesmo trazer benefícios à saúde. É o que garantem apreciadores da bebida, com base em diversos estudos já publicados sobre o valor nutricional dos ingredientes presentes na cerveja sem álcool. A bebida, sempre crucificada e deixada de lado pelo brasileiro, tem uma série de benefícios funcionais que pouca gente conhece e, como não tem álcool, a torna uma opção viável para consumo no dia a dia, e não só durante o happy hour.

Segundo informações do Ministério da Saúde, um em cada cinco brasileiros (19%) adultos que vivem nas capitais brasileiras consomem refrigerante ou sucos artificiais todos os dias. Apesar das críticas sobre essa escolha, muitos brasileiros se mantêm fieis a esse acompanhamento em suas refeições. O que pouca gente avalia são as outras opções de bebida para acompanhar seu almoço ou jantar.

Além dos clássicos água e suco natural, existem opções para quem se preocupa com a ingestão de açúcar e calorias, porém, não quer radicalizar na dieta. Assim, surgem opções como água tônica, chá, ou mesmo uma cerveja sem álcool.

A cerveja sem álcool é composta dos mesmos ingredientes das cervejas comuns, sendo basicamente uma combinação de água, malte, cereais não maltados e lúpulo, porém, ao longo do processo de fabricação a fração de álcool existente é eliminada da bebida.

Conheça abaixo alguns benefícios da bebida, listados pelo “Somos todos cervejeiros”.

1 – Fator antioxidante

Elaborada a partir da fermentação de cereais, a cerveja sem álcool conta com a presença do lúpulo, planta com altos índices de flavonoides – compostos naturais com grande fator antioxidante. O lúpulo atua, sobretudo, neutralizando os radicais livres produzidos pelas células do nosso corpo que são responsáveis pelo envelhecimento celular precoce. Desse modo, o consumo regular de antioxidantes é uma ferramenta eficiente para evitar ou retardar o aparecimento de várias doenças além da queda metabólica e problemas estéticos.

2 – Vitaminas do complexo B

A cerveja sem álcool também tem boas concentrações de vitaminas do complexo B, que estão ligadas a geração de energia em nível celular, garantindo ao consumidor maior vigor físico e funções neurológicas.

3 – Ácido fólico

Também conhecido pelo nome de vitamina B9, o ácido fólico tem relação com a manutenção da saúde do sistema neurológico. Este componente é de grande importância durante a gestação, uma vez que sua carência no primeiro trimestre da gravidez pode comprometer o desenvolvimento do sistema nervoso do bebê.

4 – Fator isotônico

A cerveja sem álcool é composta basicamente por água, representando 90% de sua composição. Ela contém também uma base interessante de vitaminas e minerais, como o sódio, mineral que perdemos abundantemente a partir da sudorese, sendo assim, a cerveja pode ser utilizada como repositor hidro (água) eletrolítico (minerais) tanto para dias quentes como também aliada à atividade física. Como é uma bebida sem álcool e produzida com ingredientes naturais (diferente de sucos industrializados e refrigerantes, por exemplo), é uma boa opção para ser consumida após a atividade física. A associação da cerveja sem álcool com exercício físico é tão grande na Europa, que o produto é vendido em academias, ao lado de água e isotônicos, por exemplo.

5 – Uso na dieta mediterrânea

A dieta mediterrânea, presente em países como Itália, Espanha, Grécia, Egito, Líbia, Marrocos, Turquia e Líbano, se baseia no consumo de frutas, legumes, batatas, feijão, castanhas, sementes, pão e outros cereais. A Espanha, berço de uma das cozinhas mediterrâneas mais tradicionais do mundo, é a maior consumidora de cerveja sem álcool atualmente (15% de toda cerveja vendida na Espanha é sem álcool – em comparação esse share no Brasil é de cerca de 0,8%). A bebida está inserida na cozinha do país, com combinações e harmonizações, sobretudo, com pães e massas.

Segundo pesquisadores da Universidade de Barcelona, o programa alimentar envolvido na cozinha mediterrânea poderia evitar cerca de 30% das mortes por ataque cardíaco, derrames e doenças cardiovasculares em geral.

Fonte: Somos Todos Cervejeiros, com redação

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