Como se livrar da insônia com hábitos saudáveis e microfisioterapia

Alimentação adequada e prática de atividade física regular, pilates e microfisioterapia são recomendados

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De acordo com a Associação Brasileira do Sono, 36,5% da população sofrem com os sintomas da insônia, um distúrbio caracterizado pela dificuldade de iniciar e ou manter o sono por um período prolongado. Existem tratamentos medicamentosos que podem ser usados para combater o problema. Dificilmente eles tratam a causa, mas servem para que as pessoas durmam, mesmo que não descansando o suficiente. Por isso, adquirir alguns hábitos saudáveis, como alimentação adequada e prática de atividade física regular, pode ajudar a melhorar de vez a insônia.

O pilates, modalidade de ginástica que também utiliza a consciência respiratória, é outro recurso natural, porque faz com que o corpo mantenha o equilíbrio do sistema nervoso autônomo. Tratamentos não medicamentosos como a microfisioterapia também podem auxiliar no ajuste das horas de sono. Saiba como funciona na quarta e última matéria da série sobre Insônia, encerrada nesta segunda-feira (19) no site VIDA & Ação.

Como acontece a insônia

O fisioterapeuta Fábio Akiyama explica que a insônia age no organismo de diferentes formas, mas no geral é como se todas as noites você se deitasse na cama e esquecesse como se faz para dormir. “Com isso, os dias vão parecendo mais longos e cansativos, fazendo com que as pessoas que têm esse problema sofram com a dificuldade em concentração, raciocínio lento e falta de memória, entre outros transtornos causados pela privação do sono”, ressalta.

As pessoas costumam ter hábitos de sono diferentes, logo, a insônia também as atinge de maneiras distintas. Existem três classificações para identificar a insônia: aguda, crônica ou intermitente. Ela também pode ser designada como primária, caso seja o principal sintoma apresentado, ou secundária, se for consequência de outros fatores que estejam prejudicando o sono. Os principais fatores causadores da insônia são estresse, ambientes e hábitos inadequados, estilo de vida e transtornos mentais como a depressão, a ansiedade e pânico.

Como a microfisioterapia pode ajudar

O fisioterapeuta Fábio Akiyama defende que a microfisioterapia, terapia que estimula a auto cura através do toque, é capaz de tratar o problema. Segundo ele, a microfisioterapia faz com que o corpo reconheça seu agressor e inicie o processo de reprogramação celular. Principalmente nos casos em que a insônia é secundária, há a possibilidade de ser algum distúrbio emocional ou hormonal. O procedimento faz com que o corpo entre em equilíbrio facilitando a organização e eliminando os sintomas primários e consequentemente a insônia.

Segundo ele, algumas doenças se manifestam no corpo através de problemas crônicos, chamadas de agressões primárias. Elas deixam cicatrizes que ficam armazenadas nos tecidos, atrapalhando o funcionamento e desregulando o ritmo vital. “Na microfisioterapia o fisioterapeuta, através de micro palpações, procura pelo corpo onde essa “cicatriz” ficou armazenada e reconhece qual tecido (musculoesquelético, tecido do sistema nervo, pele ou até visceral) teve perda de vitalidade, afetando o funcionamento de todo o organismo”, ressalta.

O papel do profissional

O fisioterapeuta explica que o papel do profissional é, então, apresentar para o corpo onde estão localizadas essas feridas para que o próprio organismo as elimine. A cicatriz patológica é o vestígio deixado pelo agente agressor no corpo, que até tenta reparar o problema, mas não consegue eliminar por uma deficiência do sistema imunológico ou porque a agressão foi muito forte. O resultado é um desequilibro de células e tecidos, atrapalhando suas funções e provavelmente gerando os sintomas que causam a insônia.

“Esse tratamento foi desenvolvido por franceses como base na embriologia, filogênese e a anatomia humana. O método permite avaliar o ritmo vital dos órgãos e tecidos através de micro toques, procurando perdas de vitalidade e a causa desses desequilíbrios. Além disso, estimula o corpo para que se auto regule e assim possa reencontrar a saúde”, explica Fábio.

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