Conheça as reações adversas à vacina da febre amarela

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vacina Minha filha tomou a vacina da febre amarela e dois dias depois começou a apresentar tosse, dor no peito e congestão nasal. Pode ser alguma reação da vacina?  A presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabella Ballalai, diz que não. ​

“​De 2000 a 2017, foram aplicadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) 137,5 milhões de doses, com excelente perfil de segurança. Algumas reações adversas, no entanto, a exemplo do que é verificado em medicamentos, são esperadas”, explica a médica.

A mobilização para vacinar a população fluminense contra a febre amarela gerou diversas dúvidas sobre o imunizante, especialmente no que diz respeito a possíveis eventos adversos.  Responsável pela erradicação da febre amarela urbana no Brasil, a vacina contra a doença é usada com sucesso desde 1937, quando foi desenvolvida por Bio-Manguinhos.  Desde o início do ano, o Rio já recebeu mais de 3,6 milhões de doses, retiradas pelos 92 municípios de acordo com suas próprias estratégias vacinais.

Isabela explica o que pode e o que não pode estar relacionado à vacina:

Não é reação 

– Espirros, Tosse, Nariz entupido e Dor de garganta

Esses sintomas são típicos de infecções respiratórias como resfriados, que se tornam mais comuns a partir do início do outono e, especialmente, no inverno. A ocorrência desses problemas após a vacinação não é nada além de uma coincidência temporal. O indivíduo deve lidar com eles da mesma maneira que faria caso não tivesse se vacinado.

PODE ser reação

– Dor leve ou moderada no local de aplicação, com duração de um a duas dias, ocorre em 4% dos adultos vacinados e um pouco menos em crianças pequenas.

– Febre, dor de cabeça e muscular acontecem em cerca de 4% dos vacinados na primeira vez e menos de 2% nas segundas doses.

– Reações alérgicas, doença neurológica (encefalite, meningite, doenças autoimunes com envolvimento do sistema nervoso central e periférico) e doença em órgãos (infecção pelo vírus vacinal causando danos semelhantes aos da doença): 0,42 casos a cada 100 mil vacinados.

– Erupções na pele, urticária e asma:​1 caso para 130 mil a 250 mil vacinados. – Anafilaxia (reação alérgica grave): 0,023 caso para 100 mil doses aplicadas.

– Doença neurológica: 0,2 caso a cada 100 mil vacinados.

– Doença viscerotrópíca: 0,04 caso em ​100 mil vacinados

Fonte: SBI

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