‘Elsagate’, o perigo da vez: 10 dicas para a segurança do seu filho na internet

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elsagate

Parece uma missão impossível. E é. Como proteger nossos filhos de todos riscos que a vida oferece? Objetos que podem machucar, pessoas que influenciam de forma negativa, notícias que eles ainda não estão preparados para saber. Mas existe um universo que, vez ou outra, acabamos nos esquecendo: o meio digital. Afinal, qual problema pode existir em conteúdos, teoricamente, infantis, criados exatamente para as nossas crianças?

E é exatamente aí que moram alguns perigos que muitas vezes não nos damos conta. Nem tudo que parece infantil é realmente para esse público. E pior: muitos vídeos chamam a atenção das crianças pelos nomes parecidos com os personagens que elas curtem e pela estética colorida, mas, na verdade, têm um conteúdo que pode conter violência, abuso, sexo explícito, entre outros temas igualmente desaconselhados para os pequenos.

Recentemente, soubemos do vídeo chamado ‘Elsagate’, uma analogia clara à personagem do filme ‘Frozen’, sucesso entre as crianças de todo o mundo. Entretanto, apesar do nome, o conteúdo é totalmente inapropriado – são atores, adultos e crianças, fantasiados com personagens infantis -, com texto e atuações bastante impróprias.

“As crianças, na maioria das vezes, não estão em busca desse tipo de programa. O problema de vídeos desse tipo é o nome dado a cada um deles. Pelos produtores normalmente colocarem um título que tenha algo a ver com o original – ‘Elsagate, por exemplo, parece Elsa –, as crianças fazem suas varreduras em sites como YouTube com palavras-chave do que querem e esses vídeos acabam aparecendo. E a criança, claro, acaba clicando”, afirma o empreendedor de impacto social Eliandro Maurat.

Mas existe uma maneira 100% segura para que nossos filhos nunca tenham acesso a algo assim? Segundo ele, só se a proibição de acessar a internet for total, o que é complicado privar. Por isso, o especialista listou 10 dicas que podem ajudar a manter a segurança e integridade dos seus filhos em relação a esses vídeos.

1.            Acessar vídeos na Internet pode ser muito legal, mas ter outras atividades onde as crianças possam brincar com os amigos fora do espaço on-line também é uma ótima oportunidade para se divertir;

2.            É muito importante para segurança da criança que ela nunca coloque o nome real em cadastros online e utilize sempre um apelido. Converse com seus filhos para nunca fornecerem informações pessoais como nome completo, endereço, telefone ou nome da escola onde estuda;

3.            Monitore sempre para saber com quem a criança está falando. Afinal, nunca sabemos se quem está do outro lado da tela é quem parece ser. Pessoas não confiáveis e mal intencionadas podem colocar a criança em perigo;

4.            Confira a faixa etária do que a criança está assistindo. É muito mais seguro brincar com games adequados e assistir a vídeos para cada faixa de idade;

5.            Leia os termos de uso do que a criança vai acessar antes de deixa-la fazer o cadastro. Atenção máxima aos direitos e deveres ao aceitar as regras do jogo é fundamental;

6.            Muito cuidado com vídeos e jogos que solicitam compras de produtos. É muito importante colocar algum tipo de bloqueio ou senha para evitar surpresas;

7.            Cuidado com jogos com muitas informações visuais. O perigo dos jogos não está apenas na segurança física. Alguns jogos podem causar confusão mental;

8.            Procure não deixar nenhum dispositivo onde eles possam acessar conteúdos da internet no quarto dos pequenos, pois, mesmo com a proibição dos pais, eles podem acabar “caindo em tentação”;

9.            Qualquer comportamento diferente do habitual deve ser observado. Jogos com muitos desafios estão por toda parte, assim como vídeos com conteúdo inapropriado. Alguns podem ser bons para aguçar a imaginação, mas outros podem mudar o comportamento das crianças e adolescentes;

10.          Converse sobre os perigos da internet e sobre o que anda sendo divulgado, como agora esse ‘Elsagate’. Pense em como abordar o assunto dependendo da idade da criança, mas não deixe de falar sobre o assunto.

Fonte: Eliandro Maurat

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