Estresse x hipertensão: como controlar os ‘hormônios da fúria’

Em estado de estresse, o organismo libera quantidade maior de adrenalina e cortisol, fazendo com que a pressão se eleve, diz cardiologista

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Aborrecimentos no trânsito, mudanças no trabalho, insegurança na vida pessoal, problemas com os filhos. São muitos os motivos que desencadeiam o estresse, um dos principais fatores de risco da hipertensão arterial, um distúrbio crônico e não transmissível, caracterizado pela elevação dos níveis de pressão arterial.

Se por um lado não é possível evitar as adversidades do dia a dia, por outro os especialistas afirmam que é possível preparar o organismo para enfrentá-las com o menor impacto possível à saúde física e mental. O alerta é fundamental na semana em que se celebra o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial.

A data, instituída pela Lei nº 10.439/2002, tem como objetivo conscientizar os brasileiros sobre a importância do diagnóstico preventivo e do monitoramento da doença, que faz mais de 10 milhões de vítimas fatais anualmente. Cerca de 30% da população sofre com a doença, de acordo com os dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). 

O cardiologista Sérvio Túlio, responsável pelo setor no Hospital Badim, explica que, em estado de estresse, o organismo libera uma quantidade maior de adrenalina e cortisol, que são os hormônios da fúria, fazendo com que a pressão se eleve, a partir de um mecanismo de defesa do próprio corpo. “Por isso é tão importante evitar os aborrecimentos e, se necessário, fazer tratamento psicológico e manter os exames preventivos em dia”, destaca.

Segundo ele, há mecanismos para condicionar o coração e o cérebro para encarar os problemas mais graves. Uma solução que pode ajudar nesse processo, de acordo com o especialista, é manter a vigilância aos fatores de risco da hipertensão. Além desse cuidado, o médico recomenda adotar hábitos saudáveis, visando prevenir a doença.

“É importante mudar o olhar para a vida, buscar uma visão mais otimista dos fatos. Agregado a isso, é fundamental cultivar medidas importantes para o bem-estar e saúde do corpo, como fazer atividades físicas regulares, sair do sedentarismo, buscar uma alimentação balanceada, sem excesso de sal, controlar a obesidade e evitar os descontroles emocionais’, comenta.

A hereditariedade é outro fator de risco da hipertensão. “Esse fator deve servir de alerta para quem tem parentes de primeiro grau portadores da doença. Esse é mais um motivo para as pessoas que pertencem a esse grupo cuidarem mais do corpo”, frisa o cardiologista Sérvio Túlio.  

Fonte: Hospital Badim

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