Falar pode mudar tudo para vencer a ansiedade e a depressão

Campanha ajuda a vencer o preconceito em relação a pessoas que sofrem com transtornos mentais

depressao-entre-jovens-cresce-no-Brasil Imagem meramente ilustrativa (Reprodução de Internet)
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Ansiedade e depressão são alguns dos transtornos mentais que possuem diferentes apresentações e geralmente são caracterizados por uma combinação de pensamentos, percepções, emoções e comportamento anormais, que também podem afetar as relações com outras pessoas.

Os transtornos mentais são responsáveis por mais de um terço do número total de incapacidades nas Américas e, no Brasil, depressão e ansiedade correspondem à quinta e sexta causas de anos de vida vividos com incapacidade. Porém, o preconceito contra indivíduos nestas condições persiste e pode causar piora dos quadros.

Diante desse cenário, a Libbs Farmacêutica se uniu ao Centro de Valorização da Vida (CVV) e à Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (Abrata) para dar continuidade à campanha Falar Pode Mudar Tudo, lançada em 2019.

A causa visa desmistificar os estigmas em relação aos transtornos mentais, combater os preconceitos que a própria sociedade tem sobre eles e reforçar como pequenas atitudes podem mudar a vida de uma pessoa com transtorno mental.

Momento atual

“Não tem como falar de saúde mental nesse momento sem abordarmos a pandemia da Covid-19 e o isolamento social que o mundo vive”, afirma Giuliana Cividanes, mestre em psiquiatria pela Unifesp. Quem já tinha alguns traços de transtorno mental ou estava com os sintomas sob controle corre o risco de piorar nessa quarta onda da pandemia, a que afeta a saúde mental.

É uma situação de estresse prolongado, de ausência de perspectiva de futuro, de mudanças enormes para a sociedade. O medo de contrair o vírus já está passando, mas os impactos na saúde mental estão crescendo”, aponta.

A Causa

‘Falar Pode Mudar Tudo’ alerta para a fala e a escuta ativa entre as pessoas para que não haja um adoecimento ainda mais amplo da sociedade, principalmente em tempos de distanciamento social. “As manias, medos, ansiedades e irritações se tornaram muito mais evidentes nesse período e, consequentemente, há um aumento da autocobrança”, alerta a especialista.

Segundo ela, buscar ajuda profissional é fundamental para um melhor entendimento e tratamento adequado dos transtornos mentais”. O preconceito afasta as pessoas do convívio social, o que pode agravar o transtorno e ser ainda mais prejudicial para o paciente. “Trazer a importância de falar, para quem sofre, é tão importante quando mostrar ao outro que é preciso saber ouvir”, comenta Dra. Giuliana.

Sobre ‘Falar Pode Mudar Tudo’

Nos próximos meses, o movimento abordará questões que envolvem o preconceito contra quem lida com transtornos mentais em formato de lives, webmeetings e uma websérie de três episódios.

Nas redes sociais, os conteúdos podem ser acessados no Instagram e no Youtube . Entre os participantes, estão Daiana Garbin, Amanda Ramalho, Leandro Karnal e o maestro José Carlos Martins.

No ano passado, a campanha abordou a importância de falar sobre um grande tabu: o suicídio, com a participação de Carlinhos Brown no videoclipe ” Vozes do Silêncio “.

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