Pela paz no mundo: Cristo se ilumina de azul pelo Dia Mundial Humanitário

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A estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, foi iluminada de azul na noite de quinta-feira. (Foto: Agência Brasil/Vladimir Platonow)

Não dá para falar de saúde sem falar de paz. E paz é o que o mundo todo anda precisando demais nesses tempos tão conturbados. Símbolo universalmente conhecido do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor foi iluminado de azul, a cor da paz e da Organização das Nações Unidas (ONU) para marcar o Dia Mundial Humanitário, que é lembrado neste sábado, 19 de agosto.

Com o tema “Não é alvo” (#NotATarget), a campanha deste ano chama a atenção para os civis atacados todos os dias em vários conflitos armados no mundo.  Atualmente, existem mais de 60 milhões de pessoas deslocadas externa e internamente devido a guerras e conflitos armados no mundo. Esses deslocados necessitam não apenas de ajuda material, mas de proteção.

“Temos que evitar o sofrimento imenso e inaceitável da população civil causado por instituições de guerra e de conflito armado no mundo”, declarou o diretor do Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil (Unic Rio), Maurizio Giuliano, em visita ao monumento para a iluminação especial, na noite de quinta-feira (17).

“As pessoas que estão fugindo da Síria não o fazem por razões unicamente materiais, fogem porque viram seus vizinhos serem atacados, casas e escolas sendo destruídas. Consideraram não ser mais seguro permanecer ali”, afirmou, lembrando que o Brasil abriga milhares de refugiados de países como Síria e República Democrática do Congo.

“Obrigada Brasil por sua poderosa mensagem para o Dia Mundial Humanitário e por seu forte compromisso com a lei humanitária internacional”, disse em comunicado sobre o evento a princesa da Jordânia, Sarah Zeid, que preside a iniciativa humanitária Every Woman Every Child Everywhere.

“Civis, centros médicos, pessoal humanitário, escolas e locais religiosos precisam ser protegidos, e a lei humanitária internacional precisa ser defendida e respeitada. Se não pudermos ter paz, podemos ao menos garantir a proteção das populações e infraestruturas necessárias para que sobrevivam e prosperem, especialmente mulheres e crianças”, acrescentou a princesa da Jordânia.

Em evento realizado nesta sexta-feira (18) na Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), especialistas discutiram os dilemas e desafios contemporâneos da proteção de civis. “Alguns dos instrumentos da lei humanitária internacional atualmente em vigor não foram pensados para os cenários atuais, enquanto o Estatuto de Roma foca mais na responsabilização do que na prevenção”, declarou Giuliano  (leia mais aqui).

O Dia Mundial Humanitário, lembrado em 19 de agosto, foi instituído em 2008 pela Assembleia Geral da ONU em memória às 22 pessoas mortas em um ataque terrorista às instalações das Nações Unidas em Bagdá, no Iraque, em 2003. O diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello foi uma das vítimas desse ataque.

Fonte: ONU

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