Rio cria mutirão para reduzir espera por cirurgias em hospitais municipais

Oito hospitais da rede pública na capital estão realizando cirurgias que estavam atrasadas por conta da pandemia

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Um grande mutirão de cirurgias foi iniciado em algumas das principais emergências da cidade do Rio de Janeiro. A ação – que continua esta semana, inclusive na segunda-feira (7/9) do feriadão – inclui oito hospitais da rede municipal e tem como meta diminuir a fila de pacientes que esperam por cirurgias dentro das próprias unidades em que estão internados, mas que não são operados no momento da internação porque seus casos são de menor gravidade.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, como estes hospitais priorizam o atendimento a traumas e quadros que, muitas vezes, podem levar à morte, as cirurgias sem urgência são postergadas, gerando filas internas. Oito hospitais participam do mutirão especial para diminuição das filas internas: Souza Aguiar (Centro), Miguel Couto (Gávea), Salgado Filho (Méier), Lourenço Jorge (Barra da Tijuca), Evandro Freire (Ilha do Governador), Pedro II (Santa Cruz), Rocha Faria (Campo Grande) e Albert Schweitzer (Realengo).

Como estes hospitais priorizam o atendimento a traumas e quadros que, muitas vezes, podem levar à morte, as cirurgias sem urgência são postergadas, gerando filas internas. Estão sendo feitas cirurgias nas seguintes especialidades: ortopedia, vascular, cirurgia geral, neurocirurgia e urologia.

Com os hospitais de emergência voltando a suas características normais de funcionamento, houve um aumento significativo da procura da população por atendimento – inclusive pessoas vindas de outros municípios; além disso, a pandemia gerou uma demanda represada por cirurgias eletivas, que foram suspensas na rede entre março e junho, e nossas filas internas aumentaram”, explica a secretária municipal de Saúde, Beatriz Busch.

Nesta segunda-feira, o Salgado Filho fará mutirão para as especialidades de ortopedia, bucomaxilar, vascular e cirurgia geral. Atualmente, a unidade do Méier possui 71 pacientes aguardando. No Miguel Couto – que tem cem pessoas na espera por cirurgias de ortopedia, vascular, neurologia e geral – o mutirão começa também nesta segunda, com duas salas de cirurgia dedicadas.

O Souza Aguiar, no Centro, já realizou dois mutirões de urologia, baixando a fila interna de 44 para 24 pacientes. O Rocha Faria, em Campo Grande, tinha 60 pessoas aguardando por uma cirurgia ortopédica na segunda-feira, 31 de agosto. Até a última sexta-feira (4), 43 pacientes já haviam sido operados. O Pedro II, em Realengo, diminuiu a fila de cirurgia vascular de 40 para 10 pacientes e projeta operar os 20 pacientes da ortopedia em três dias.  

Com informações da SMS

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