Seu leite não é fraco: 11 dicas para amamentação saudável

Gostou desse conteúdo? Compartilhe em suas redes!

amamentar

O Ministério da Saúde informa: a média nacional de adesão à amamentação é de 60% no final do primeiro mês, 25% ao completar quatro meses e em torno de 10% com seis meses completos. Embora dados mostrem aumento da porcentagem nos últimos anos, o ideal é que esse índice chegue próximo de 100% até o final do 6º mês.

Para o professor Corintio Mariani Neto, diretor técnico do Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, há muito a fazer para que se chegue cada vez mais perto do ideal. Na Semana Mundial do Aleitamento Materno, o ginecologista esclarece as principais dúvidas e preocupações nesse momento tão importante, tanto para as mamães de primeira viagem como também para aquelas que já viveram essa experiência.

1 – Importante que esteja no cardápio

Dieta balanceada e constituída por carnes magras, aves, ovos, peixes e frutos do mar, verduras, cereais e frutas. Importante beber bastante líquido, pelo menos dois litros por dia, especialmente água natural.

2 – Modere em alguns alimentos

Durante esse período, sugere-se moderação de alguns produtos que podem provocar alergias ou mesmo gases e cólicas intestinais na criança, tais como leite de vaca, amendoim, frutas secas, soja, café, chocolate, refrigerantes, chá preto, mate, feijão, repolho e batata doce.

3 – O peito é o suficiente. Não complemente

Quanto mais a criança suga o peito materno, mais leite é produzido. Não é preciso complementar a alimentação com fórmula artificial por meio da mamadeira. Essa introdução precoce do bico artificial pode levar o bebê a recusar o peito, fazendo que o leite diminua progressivamente.

4 – Sem pânico, seu leite não é fraco

O entendimento por “leite fraco” é uma causa muito frequente do chamado desmame precoce. Não existe leite fraco, nem leite forte, cada mãe produz o leite mais adequado possível para o seu bebê. Só tenha em mente a importância de conversar com o seu médico para esclarecer todas as dúvidas com relação aos alimentos ideais para esse momento.

5 – A posição da mamãe faz a diferença

A mãe deverá estar relaxada e confortável, o corpo do bebê encostado ao seu, com cabeça e tronco alinhados e seu queixo deve tocar o peito materno. O braço da mãe será o suporte de apoio do bebê.

6 – Não interrompa a mamada para mudar o peito

Quando a criança começa a sugar, ela recebe o leite chamado “anterior”, que está próximo à saída e que é mais diluído. Depois de certo tempo, que é variável, começa a chegar o leite “posterior”, recém-produzido, que é bem mais rico em gorduras e que sacia a fome do bebê.

7 – Sucção perfeita para o bebê

O bebê deverá estar com a boca bem aberta, de modo a cobrir quase toda a parte inferior da aréola mamária, o lábio inferior voltado para fora e sua língua acoplada ao peito. Suas bochechas estarão arredondadas, a sucção será lenta e profunda, intercalada por pequenas pausas, de modo que se consiga ver e/ou ouvir os movimentos de deglutição. O pequeno deve sugar a aréola, não o mamilo.

8 – Machucou. E agora?

É preciso estar atenta à posição do bebê, pode ser o motivo de os mamilos estarem machucados. Corrija a posição e fique tranquila que a cicatrização das lesões é rápida. Considere a utilização de cremes, óleos e pomadas que ajudam na cicatrização das lesões, sempre com indicação do médico.

9 – Mamadas: não programe horários

Não se apegue a intervalos fixos, isso deve ser bem variado, dependendo da necessidade e a frequência que seu bebê gosta de mamar. Respeite todas as vontades do pequeno, pois ele não procura o seio apenas para matar fome, mas também para sede, conforto, aconchego e segurança.  Assim, não hesite em colocá-lo para mamar.

10 – Nova gravidez. Posso me proteger?

Algumas mulheres podem voltar a ovular mesmo no período da amamentação. Para prevenir, é necessário que a amamentação seja exclusiva com as mamadas frequentes e nenhum intervalo superior a seis horas entre uma e outra. Também recomenda-se que a mamãe adote algum método contraceptivo a partir da sexta semana após o parto. Importante conversar com o médico para a escolha do método mais indicado.

11 – Pílulas especiais para esse momento

Existem as minipílulas e as pílulas só de progestagênio em dose maior, ideais para esse momento. Ambas podem ser tomadas a partir da sexta semana depois do parto. Como são livres de estrogênio, não inibem a produção de leite materno nem tampouco interferem na sua qualidade e volume.

Unimed promove bate papo sobre amamentação

Para marcar a Semana Mundial da Amamentação, de 1 a 5 de agosto, Unimed do Brasil promove um bate-papo ao vivo sobre aleitamento materno nesta sexta-feira, dia 4 de agosto, às 15h, em sua página no Facebook. A conversa contará com a participação de Rosângela Santos, pediatra e consultora de amamentação, e Glauciana Nunes, mãe de três filhos e autora do blog Coisa de Mãe.

As convidadas abordarão temas como primeira mamada, cuidados com a alimentação e o processo de desmame do bebê, além de responderem dúvidas enviadas por internautas. Após a transmissão ao vivo, o vídeo ficará disponível na fanpage da Unimed do Brasil. A ação faz parte de programação de posts especiais sobre amamentação, elaborada pela cooperativa para o mês de agosto.

“A amamentação é um momento muito especial entre a mãe e o bebê e é o primeiro passo para a consolidação da imunidade e saúde da criança. Por meio do vídeo e de publicações nas redes sociais, a Unimed do Brasil tem como objetivo informar e conscientizar os beneficiários e a sociedade em geral sobre a importância do aleitamento adequado”, diz Darival Bringel de Olinda, diretor de Desenvolvimento de Mercado da Unimed do Brasil.

Da Redação, com assessorias

Gostou desse conteúdo? Compartilhe em suas redes!

You may like

In the news
Leia Mais
× Fale com o ViDA!