Taxa de letalidade por Covid-19 permanece alta no Rio, diz Fiocruz

Com quase 17 mil mortes, Estado do RJ tem taxa de ocupação de leitos de UTI para a Covid-19 de 82%. Casos no país passam de 3,3 milhões

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Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a letalidade por Covid-19 permanece alta no Rio de Janeiro e a capital encontra-se novamente na zona crítica, com 82% dos seus leitos de UTI Covid-19 ocupados. De acordo o boletim Observatório Fiocruz Covid-19, este resultado pode ser parcialmente atribuído à desativação dos hospitais de campanha no Estado do Rio.

No Rio de Janeiro, foram registrados até este domingo (13), 242.491 casos confirmados e 16.990 óbitos por coronavírus, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde. Os números representam um aumento de 1.715 casos e cinco mortes em relação ao boletim divulgado no sábado (12).

Foi o 11º dia seguido de tendência de queda na média móvel de mortes. A média atingiu 60 mortos por dia, com queda de 37% na comparação com duas semanas atrás. Há ainda, até o momento, 378 óbitos em investigação. Entre os casos confirmados, 220.090 pacientes se recuperaram da doença.

Além do Rio de Janeiro, o boletim Observatório Fiocruz Covid-19 mostra que a letalidade por Covid-19 aumentou consideravelmente em Goiás. De acordo com a Fiocruz, a análise divulgada neste sábado (12) aponta que esse cenário pode indicar falhas na atenção primária e na vigilância epidemiológica nesses estados.

Segundo o levantamento, o país apresenta uma ligeira tendência de queda no número de mortes por Covid-19, mas se mantém em patamares ainda altos de número de casos notificados. O boletim mostra tendência de aumento do número de casos nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul e aumento da mortalidade no Amazonas e no Pará, que vinham apresentando redução no número de óbitos.

Em relação aos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para Covid-19, o boletim chama atenção para a redução da disponibilidade de leitos no Amazonas e a sobrecarga do sistema hospitalar em Goiás e no Rio de Janeiro. O boletim se refere às semanas epidemiológicas 35 (23 a 29 de agosto) e 36 (30 de agosto a 5 de setembro).

Número de casos chega a 4,3 milhões em todo o Brasil

O Ministério da Saúde informou, neste domingo (13), que foram registradas 14.768 novas infecções de Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 4.330.455 casos desde o início da pandemia. Deste total, 3.573.958 são de recuperados. O número atualizado de óbitos por causa da doença agora é de 131.625, sendo que 415 mortes foram notificadas entre ontem (12) e hoje. 

Segundo o ministério, há 624.872 casos em acompanhamento. A taxa de letalidade está em 3% e a mortalidade/100 mil habitantes está em 62,6. A incidência de casos do novo coronavírus por 100 mil habitantes é de 2.060,7.

Boletim epidemiológico covid-19

Boletim epidemiológico covid-19 – Ministério da Saúde

São Paulo é o estado brasileiro com o maior número de mortes (32.606), seguido por Rio de Janeiro (16.990), Ceará (8.686), Pernambuco (7.874) e Pará (6.344). Já Roraima é tem o menor número de óbitos em decorrência do novo coronavírus (610). Em seguida estão Acre (640), Amapá (678), Tocantins (806) e Mato Grosso do Sul (1.065).

São Paulo também lidera o número de casos, com 892.257, seguido por Bahia (282.517), Minas Gerais (252.263), Rio de Janeiro (242.491) e Ceará (227.449). Os estados com menos casos são Acre (26.166), Amapá (45.853), Roraima (46.478) e Mato Grosso do Sul (59.077).

Em São Paulo, nas últimas 24 horas, foram registradas mais 39 mortes e 1.567 novos casos confirmados de covid-19. Os dados divulgados neste domingo (13) pelo Governo de São Paulo revelam que, desde o início da pandemia, o estado contabilizou 32.606 óbitos e 892. 257 casos acumulados do novo coronavírus.

Da Agência Brasil, com Redação

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