Vacinação contra a gripe é estendida para toda a população

Liberação vale a partir desta segunda-feira (3) para todo o país, menos na cidade do Rio, onde vacinação para grupos prioritários foi prorrogada até o dia 15

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A partir desta segunda-feira (3), toda a população terá a oportunidade de se vacinar contra a gripe enquanto durarem os estoques da vacina. Ou seja, quem não faz parte do público-prioritário da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza também pode procurar a unidade de saúde mais próxima para se vacinar. Essa é a recomendação do Ministério da Saúde já enviada aos estados e municípios.

A medida evitará desperdício de doses nas localidades que não alcançarem a meta de imunização no público-alvo, que continua sendo prioritário. Até hoje (31), dia em que se encerra a campanha, quase 80% do público-alvo foram vacinados, o que representa 47,5 milhões de pessoas. Os grupos prioritários tiveram entre os dias 10 de abril e 31 de maio para se vacinar com exclusividade.

Até o dia 31, quando se encerrou a campanha, quase 80% do público-alvo foi vacinado, o que representa 47,5 milhões de pessoas. Um total de 11,9 milhões de pessoas desses grupos ainda não haviam recebido a dose de proteção contra a influenza. A meta da campanha é imunizar 90% da população prioritária do Brasil recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) por serem grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. Em todo o país, a campanha conta com uma estrutura formada por cerca de 41,8 mil postos de vacinação e a participação de aproximadamente 196,5 mil pessoas.

No Rio, vacina para todos só a partir do dia 15

No Rio de Janeiro, onde apenas 66% do público-alvo foram vacinados até a última sexta-feira (31), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) prorrogou até dia 15 de junho a vacinação exclusiva para grupos prioritários , seguindo orientação da Secretaria Estadual de Saúde para os municípios que ainda não atingiram a meta da Campanha de Vacinação contra a Influenza.

Até o momento, 74% da população alvo da ação foram imunizados na cidade, restando ainda a receberem a dose pouco mais de 326 mil pessoas entre aquelas mais vulneráveis às complicações da gripe. Somente na segunda quinzena do mês as doses excedentes serão liberadas para a população em geral.

Na última quinta-feira (30) ocorreu o dia de intensificação da Campanha de Vacinação contra a Influenza no Rio de Janeiro. A SMS abriu postos extras para imunizar a população nesta semana ocorreram diversas ações por toda a cidade.

Postos de vacinação foram montados em diversos supermercados do município, onde aplicaram mais de 11 mil doses. Os grupos de professores e pessoas com comorbidades ultrapassaram suas metas individuais (90% de cada grupo).

Até o dia 15 de junho – data em que se encerra a campanha no Rio –, a vacina está disponível nas 232 unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde), de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas. A SMS terá também ações em outros locais, fora das unidades, para facilitar o acesso da população.

Rio lidera lista de estados com menor cobertura vacinal

Apenas oito estados bateram a meta de 90% da população vacinada, que são: Amazonas (100,1%), Amapá (99,3%), Pernambuco (95%), Espírito Santo (93,6%), Rondônia (94%), Maranhão (93,5%), Rio Grande do Norte (92,3%) e Alagoas (93,4%). O Estado do Rio de Janeiro é o primeiro com a menor taxa de cobertura do país, vacinando apenas 66,33% da população.

Durante o período da campanha, foram priorizados 59,4 milhões de gestantes, puérperas, crianças entre 6 meses a menores de 6 anos, idosos, indígenas, professores, trabalhadores de saúde, pessoas com comorbidades, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade, além de profissionais de segurança e salvamento.

Até o dia 15 de junho no Rio a vacina contra a gripe se mantém exclusiva para idosos, crianças de seis meses a 6 anos incompletos, gestantes, mulheres até 45 após o parto (é preciso apresentar comprovação), trabalhadores de saúde, portadores de doenças crônicas e professores da rede regular de ensino, além de portadores de doenças crônicas (necessária apresentação de prescrição médica com a indicação ou algum documento que comprove a condição crônica da doença). A meta corresponde a 1,8 milhão de pessoa – 90% da população alvo.

Entre a população prioritária, os funcionários do sistema prisional registraram a maior cobertura vacinal, com 103,3% de cobertura, seguido pelas puérperas (94,9%), indígenas (90,6%), professores (90,8%) e idosos (88,8%). Os grupos que menos se vacinaram foram os profissionais das forças de segurança e salvamento (36,8%), população privada de liberdade (59,5%), pessoas com comorbidades (73,5%), crianças (74,2%), gestantes (74,5%) e trabalhadores de saúde (78,4%).

No município, apenas 74% da população alvo da ação foram imunizados, restando ainda a receberem a dose pouco mais de 326 mil pessoas entre aquelas mais vulneráveis às complicações da gripe, são 3,7 milhões de crianças e 514,5 mil de gestantes que deixaram de se proteger. Também estão abaixo da meta os trabalhadores de saúde, com 80,4%, as pessoas com comorbidade, com 75,6%, a população privada de liberdade, com 61,7%, e os profissionais das forças de segurança e salvamento, com 38,9%.

Vacinação em São Gonçalo

Em São gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, o shopping Pátio Alcântara, em parceria com a Secretaria de Saúde do município, realiza esta semana uma campanha gratuita de vacinação contra gripe(H1N1, H3N2 e linhagem B). A ação vai até quinta, dia 06 de junho, das 11h, às 16h, no VIP Spot, localizado no primeiro piso,

Neste período, será disponibilizada a vacinação apenas para o grupo prioritário, que abrange  idosos com mais de 60 anos, crianças de 6 meses até 5 anos, 11 meses e 29 dias de idade, gestantes, mulheres que tiveram filho nos últimos 45 dias,  trabalhadores da área da saúde, professores de escolas públicas e privadas, povos indígenas e condições especiais (doenças respiratórias crônicas, cardíacas, hepáticas, renais, Diabetes, Obesidade, Imunossupressão, Trissomias e Transplantes).

Não haverá distribuição de senhas e o volume de atendimento será de acordo com a quantidade de vacinas enviadas. Para ser vacinado é necessário apresentar a carteirinha de vacinação e documento de identificação.

Neste ano, 144 pessoas já morreram por influenza

Neste ano, até 11 de maio, foram registrados 807 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza em todo o país, com 144 mortes. Até o momento, o subtipo predominante no país é o vírus influenza A (H1N1) pdm09, com registro de 407 casos e 86 óbitos.

A escolha do público prioritário no Brasil segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) por serem grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. A vacina é a forma mais eficaz de evitar a doença.  É segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença.

A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença. A vacina produzida para 2019 teve mudança em duas das três cepas que compõem a vacina e protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da OMS:

Seguindo a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), para a temporada 2019 a vacina influenza trivalente é composta por cepas dos três tipos de vírus da gripe mais circulantes no Hemisfério Sul e com mais possibilidades de causar quadros graves da doença.

O esquema é recomendado conforme a idade do paciente: duas doses para crianças de seis meses a seis anos de idade que nunca tenham sido vacinadas contra a gripe; e dose única para pacientes a partir de 7 anos. Para quem faz parte dos grupos alvo, é preciso atualização da dose anualmente, em virtude das mudanças de cepas dos vírus influenza.

O tratamento para a gripe deve ser realizado, preferencialmente, nas primeiras 48h após o início dos sintomas.Todos os estados estão abastecidos com o fosfato de oseltamivir e devem disponibilizá-lo de forma estratégica em suas unidades de saúde. Para o atendimento do ano de 2019, o Ministério da Saúde já enviou aproximadamente 9,5 milhões de unidades do medicamento aos estados.

Da Redação, com Assessorias

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