Você precisa de mais motivos que esses pra deixar de fumar?

Números apontam queda no número de fumantes, mas moda de cigarro eletrônico preocupa. Médico ainda dá cinco dicas para largar o vício do cigarro

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O Instituto Nacional do Câncer (Inca), reconhece o tabagismo como uma doença crônica causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco. Dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) apontam que o percentual de usuários de derivados do tabaco foi 12,8% em 2019, sendo o percentual de fumantes passivos de 9,2%. Em 2013, esse percentual era de 14,9%, indicando queda no número de fumantes.

De acordo com dados do Inca, para cada ano do triênio 2020-2022 se estima que serão identificados mais de 30 mil novos de câncer de pulmão no Brasil, sendo mais prevalente em homens, equivalendo a 17.760 novos casos. O câncer de pulmão é uma das principais consequências do uso do cigarro.

Esse tipo de doença em homens é o segundo mais prevalente (sem considerar o câncer de pele). É mais frequente nas regiões Sul, Nordeste e Sudeste e Centro-Oeste. “Além do câncer de pulmão, fígado, pâncreas e boca, existem cerca de 50 doenças atreladas ao tabagismo, como osteoporose, úlcera, catarata e doenças gengivais”, explica Gabriel Garcez, diretor médico de Conexa

Sobre uso dos cigarros eletrônicos, que têm nicotina em sua composição e são altamente viciantes, o médico é categórico: “Eles são tão ou mais perigosos que o cigarro comum, podendo causar doenças respiratórias como enfisema pulmonar, além de câncer”.

Para alertar sobre os riscos do tabagismo, Gabriel Garcez pontua que o tabagismo é uma doença que precisa de tratamento. Ele aponta cinco dicas para largar o vício: 

1 – Procure ajuda médica. O médico é quem pode indicar o melhor tratamento e metodologia a ser utilizada para deixar de fumar. Medicamentos de terapia de reposição de nicotina em adesivos e gomas são grandes aliados, além da mudança na rotina.

2 – Acompanhamento psicológico é importante. O psicólogo ajudará a fornecer ferramentas para largar o vício e ajudará a lidar com situações como pressão de colegas, pessoas fumando próximas a você, atividades noturnas etc.

3 – Encontre atividades substitutivas e evite gatilhos. O que acha de beber um copo de água toda vez que vier a vontade de fumar? Escolher atividades substitutivas saudáveis pode ajudar. Além disso, adiar os cigarros rotineiros, como o da manhã ou após as refeições é uma ferramenta útil para ajudar a largar o vício. Praticar atividades físicas também é uma boa tática.

4 – Compartilhe as conquistas com familiares e amigos. Dividir as novidades sobre o tratamento pode ser um bom motivador a se manter no foco. Busque colegas que incentivem. Participar de grupos de apoio também é uma alternativa.

5 – Entenda que os sintomas de abstinência passam. A nicotina, assim como a cocaína, atua no sistema nervoso central e leva de sete a 19 segundo para chegar ao cérebro. É comum que os primeiros cigarros sejam mais difíceis de largar devido à fissura do vício, mas isso tende a melhorar em duas semanas, assim como os sintomas de dor de cabeça, irritabilidade, alteração de sono e tontura.

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