Alto preço de produtos saudáveis afasta consumidores

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Mais da metade (52%) dos brasileiros se considera saudável, mas a satisfação com relação ao seu estado tende a ser mais baixa. Outros 48% dizem ter uma alimentação saudável e, mesmo entre aqueles que não têm esse hábito (52%), há uma preocupação com os alimentos e bebidas que consomem. O preço, no entanto, é o principal empecilho para consumirem produtos mais saudáveis. Um desafio e tanto para a indústria de alimentos saudáveis neste Dia do Consumidor (15 de março).

Uma pesquisa mostrou que 69% consumiriam produtos saudáveis se o preço fosse igual. Enquanto 66% estão dispostos a gastar um pouco a mais por produtos saudáveis, 22% não pretendem gastar nada a mais e apenas 12% gastariam muito mais para ter à mesa alimentos mais saudáveis. Já entre os consumidores de refrigerantes, esta intenção é um pouco menor. Quase metade (46%) trocam refrigerantes por bebidas mais saudáveis sempre que possível e 43% bebem refrigerantes apenas aos finais de semana.

Frutas, verduras, legumes, carnes e laticínios fazem parte do cardápio, mas produtos industrializados também entram nesta cesta, embora para menos consumidores. Entre as bebidas, chás, refrigerante e água de coco se destacam. Estes são alguns dos resultados da pesquisa conduzida pela dunnhumby, empresa líder mundial em ciência do consumidor, para identificar quais são os hábitos, atitudes e produtos que os brasileiros consideram saudáveis.

Com o objetivo de identificar quais são os hábitos, atitudes e produtos que os brasileiros consideram saudáveis, a dunnhumby entrevistou, por meio de pesquisa quantitativa online, 981 pessoas com idade a partir de 18 anos. O público-alvo foram homens e mulheres das classes ABC, responsáveis ou co-responsáveis pelas compras no domicílio. O estudo aponta que, na visão dos entrevistados, há três pilares que fazem uma pessoa ser saudável: o físico, o mental e o social.

Veja os principais insights do estudo:

Percepção dos brasileiros:

  • 52% das pessoas se considera saudável, sendo que 16% se consideram muito saudáveis;
  • 48% não se consideram saudáveis;
  • Uma parcela das pessoas está satisfeita com a sua situação atual, mas há uma parcela grande de pessoas que não está.
  • 44% das pessoas estão insatisfeitas
  • 42% estão muito ou pelo menos um pouco satisfeitas

Alimentação:

  • 52% dos consumidores não consideram sua alimentação saudável;

Alimentos saudáveis mais consumidos:

  • Frutas – 85%
  • Verduras – 85%
  • Carne Bovina – 81%
  • Aves – 80%
  • Legumes – 80%

Influência do preço – Produtos saudáveis

  • 69% consumiriam produtos saudáveis se o preço fosse igual;
  • 66% estão dispostos a gastar um pouco a mais por produtos saudáveis;
  • 22% não está disposto a gastar nada a mais;
  • 12% gastariam muito mais.

Normal X Diet X Light

  • 38% das pessoas consomem apenas a versão “normal” dos produtos:
  • Entre estes, 62% dizem que não pretendem trocar seus produtos pela versão “Light/Diet/Zero”;
  • Ou seja, 23% das pessoas não estão abertas a este tipo de produto.

Refrigerantes:

  • 74% sabem que existe uma diferença entre as versões entre as versões light e diet;
  • 46% trocam refrigerantes por bebidas mais saudáveis sempre que possível;
  • 43% bebem refrigerantes apenas aos finais de semana;
  • 42% não abrem mão dos refrigerantes;
  • 26% acham que é a mesma coisa.

O principal motivo para consumir produtos saudáveis

  • 47% saúde física;
  • 29% prevenção de doenças;
  • 23% controle de peso.

Embalagem:

  • 62% veem a embalagem de vidro como a mais saudável.
  • Atividades físicas:
    • 77% consideram a atividade física importante, sendo que 63% acreditam ser muito importante;
    • 34% pratica alguma atividade física até 2 vezes por semana;
    • 19% pratica alguma atividade física até 3 vezes por semana;
    • 34% pratica alguma atividade física 4 ou mais x/semana;
    • 19% não praticam.

Fonte: dunnhumby, com redação

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