Ciência da felicidade: como recuperar o sorriso perdido na pandemia?

Ciência da felicidade reúne estudos da psicologia positiva, ciência das emoções e neurociência. Jornada da Felicidade oferece aulas gratuitas

Idealizador do Congresso Internacional de Felicidade, Gustavo Arns, ministra aulas gratuitas e on-line sobre ciência da felicidade (Foto: Divulgação)
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A pandemia chegou e afetou inúmeros setores que impactam na economia brasileira. Com a crise sanitária, política e econômica, o país despencou nos principais rankings de felicidade. A preocupação com a manutenção da saúde aumentou, assim como o medo de contrair o vírus. Esses são alguns fatores que contribuíram para a maior redução no índice de felicidade média dos brasileiros em 15 anos, desde que o número começou a ser medido, em 2006, como apontou uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Também no ano de 2020, o Brasil ficou em 41º lugar entre 95 países pesquisados pelo instituto Gallup. No ranking de 2019 do WHR (que usa a média dos três anos anteriores), o país ocupava a 29ª posição. O WHR é o grupo de estudo coordenado pelo economista Jeffrey Sachs, diretor do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Columbia (EUA), pelo Centro de Pesquisa de Bem-estar da Universidade de Oxford (Reino Unido) e pelo Programa de Bem-Estar da London School of Economics and Political Science, entre outros.

Entenda a ciência da felicidade

Em meio às dificuldades, ainda é possível apostar na ciência para reverter ou minimizar esse cenário, garantem especialistas. E o estudo científico busca explorar e entender a busca pela felicidade. De acordo com Gustavo Arns, idealizador do Congresso Internacional de Felicidade, este campo multidisciplinar reúne estudos da psicologia positiva, ciências das emoções e neurociência e que ajudam a compreender o tema.

“É uma ciência recente, mas que já tem duas décadas de estudos e que nos traz uma perspectiva mais ampla de profunda do que é a felicidade, como podemos ser mais felizes, bem como lidar com a ansiedade e o estresse”, explica. Com as tristezas trazidas e intensificadas na pandemia, o especialista comenta que a busca pela felicidade também está em saber lidar com o sentimento de tristeza.

“Uma vida feliz é aquela em que entendemos o lugar da tristeza que sentimos e usamos isso como uma forma combustível para uma ação consciente. Quando se trata de felicidade, os momentos felizes são considerados apenas a primeira camada. O objetivo é encontrar camadas mais profundas de satisfação com a vida e bem-estar”, afirma.

Para Flora Victoria, mestre em Psicologia Positiva aplicada pela Universidade da Pensilvânia, felicidade foi um tema bastante difundido entre quem buscava equilibrar a vida pessoal, num momento de pandemia e isolamento social. “A busca pela felicidade estimulou não somente a população a adotar práticas de melhoria do bem-estar físico e mental, como as empresas a investir na saúde emocional de seus profissionais”, afirma.

“Percebemos que a sociedade precisa aprender a construir sua felicidade. Isso é feito por meio da prática. Para isso, a pessoa precisa saber trabalhar e aprimorar emoções positivas. É preciso fortalecer pessoas para que elas se desenvolvam e retomem as rédeas da própria vida”, ressalta.

Jornada da Felicidade oferece aulas gratuitas

Para auxiliar, por meio da ciência, a percepção de felicidade no dia a dia das pessoas, Gustavo Arns oferece gratuitamente, nos dias 2, 3 e 4 de agosto, aulas on-line, na Jornada da Felicidade. O especialista vai explicar, com ferramentas práticas, como as pessoas podem aplicar essa ciência na vida pessoal e profissional. As três aulas da Jornada da Felicidade acontecem de segunda a quarta-feira, sempre às 19h30, no YouTube do Congresso. Para participar, é preciso se inscrever pelo site.

Já Flora Victória é idealizadora da Expo Felicidade 2021, que promete reunir especialistas nacionais e internacionais para levar embasamento científico e diversas aplicações práticas. Serão três dias de imersão, de 5 a 7 de agosto, quando serão apresentados diversos fundamentos científicos para ser feliz nas áreas profissional e pessoal e no aspecto de bem-estar físico e em comunidade.

Segundo ela, as teorias de psicologia positiva, do bem-estar e do florescimento englobam conceitos psicológicos que abrangem o funcionamento humano otimizado e que levam à felicidade plena. “A Expo Felicidade vai mergulhar nas novas descobertas da ciência da Psicologia Positiva e discutir como ela pode ser aplicada na rotina pessoal e empresarial”.

Com Assessorias

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