Fake news x diabetes: campanha esclarece sobre uso de adoçantes

estudo-condena-adoçante-artificial Reprodução de Internet
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A quantidade de notícias alarmantes que circulam, tanto na imprensa como nas redes sociais, a respeito de produtos alimentares que seriam nocivos ou perigosos à saúde é preocupante. Segundo estudo realizada pelo DataSenado, em junho de 2020, com 1.600 brasileiros maiores de 16 anos, três em cada quatro (76%) usuários de redes sociais concordam que, no ambiente virtual, fake news ganham mais visibilidade que notícias verdadeiras, e quase nove em cada dez (93%) acreditam que as notícias falsas trazem riscos para a sociedade

Este cenário negativo afeta também os adoçantes, que ocupam um papel importante na dieta para a população portadora de diabetes. Uma vez que a disseminação de informações equivocadas sobre sua utilização tem sido frequente, mesmo diante de evidências científicas favoráveis ao consumo, isso pode interferir na adesão à dieta pelos diabéticos, levando descrédito a produtos e ingredientes amplamente estudados.

A Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), como representante da indústria para o segmento de alimentos especiais, vem intensificando suas ações junto aos órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), atuando também em fóruns científicos, com o intuito de contribuir cada vez mais com o tema, facilitando o acesso a informações atualizadas e de qualidade sobre hábitos alimentares e produtos para este público.

Com o aumento da incidência de diabetes, a população acometida necessita de atenção especial em relação à sua alimentação, que proporcione mais qualidade de vida e que seja de fácil acesso. A utilização de produtos sem adição de açúcares é uma medida essencial e recomendada por médicos e nutricionistas e deve fazer parte do plano alimentar dos portadores da doença”, alerta

Por meio de investimento em pesquisas e novas tecnologias (inovação), a indústria de alimentos está atenta aos diabéticos, visando disponibilizar no mercado produtos que atendam à legislação vigente em relação à segurança, com formulação sem adição de açúcares, não perdendo a qualidade e sabor, sendo uma opção segura e saudável para este público.


Como representante do setor de alimentos para fins especiais, a Abiad lançou a campanha “Adoçantes são Seguros. Fato.”, para esclarecimento da população, profissionais da área de nutrição e saúde, jornalistas e demais interessados. Para reforçar a seriedade com que essas substâncias são tratadas, tanto no Brasil quanto no exterior, e combater as fake news, a ação contou com uma série de atividades, entre as quais, três vídeos sobre o uso dos edulcorantes como alternativa confiável para a redução do consumo de açúcar e de calorias.

O uso de adoçantes no Brasil é autorizado em alimentos desde 1988. A partir disso, o mercado se desenvolveu, o que possibilitou a melhoria da palatabilidade dos produtos e a sua melhor aceitação pelos consumidores portadores de diabetes. “No Brasil, poucos conhecem a rigidez e a seriedade na aprovação dos adoçantes. Por aqui, quem regulamenta o setor é a Anvisa, com o objetivo de estabelecer normas, padrões de produtos e códigos de boas práticas”, afirma Kathia Schmider, nutricionista e coordenadora técnica na ABIAD.


Os adoçantes permitidos para comercialização no país atualmente são: sacarina sódica, ciclamato de sódio, aspartame, acessulfame de potássio, sucralose, xilitol, eritritol, esteviosídeo, neotame e taumatina.

Saiba mais sobre Diabetes

De acordo com a International Diabetes Federation (IDF), 16,5 milhões de brasileiros têm diabetes, o que representa 7,4% da população no país, sendo que a metade desconhece ter a doença. O país também é o terceiro que mais gasta com diabetes no mundo. Em 2019, as despesas de saúde relacionadas com o diabetes somaram 760 bilhões de dólares.

O Atlas do Diabetes, realizado pelo IDF, apresenta a cada dois anos dados de 138 países, e na última divulgação, em 2019, mostrou que 463 milhões de pessoas têm a doença no mundo, portanto, o que representa crescimento de 300% desde o início da pesquisa em 2000.

Para 2030, a projeção do Atlas é de que 21,5 milhões de pessoas sejam diabéticas no Brasil. Em escala mundial, o nosso país é o quinto no ranking de populações que possuem a doença, atrás apenas da China, Índia, Estados Unidos e Paquistão.


Confira a série neste link: https://youtu.be/HyCtqT0nNz4

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