Quando essa perda de massa óssea é grande, o indivíduo pode ter osteoporose, que se caracteriza pelo enfraquecimento dos ossos. Com os ossos mais porosos e fracos, a pessoa fica mais sujeita a sofrer fraturas. As mulheres que estão na menopausa tem risco maior de ter osteoporose por causa do desequilíbrio hormonal.
Entenda como a vitamina D é produzida
A vitamina D é produzida a partir da pele quando exposta à luz solar, e sua ação clássica é regular o fornecimento de cálcio e fósforo ao organismo. Dessa forma, ela atua nos ossos, no intestino e nos rins. Além disso, estudos têm mostrado que a deficiência de vitamina D está associada ao maior risco de várias doenças crônicas, como tumores, problemas cardiovasculares, imunológicos e infecciosos.
“A falta da Vitamina D muitas vezes não provoca sintomas perceptíveis; em outras situações, os sintomas só se desenvolvem ao longo dos anos. Entre eles estão: queda na imunidade, fraqueza muscular, perda óssea e aumento do risco de fraturas. Em crianças, pode causar atrasos de crescimento e raquitismo”, alerta a nutróloga Marcella Garcez.
Se a exposição solar não é recomendada por dermatologistas e oncologistas por causa do aumento do risco de câncer de pele, é necessário buscar outras fontes. Infelizmente, poucos alimentos contêm quantidades significativas de vitamina D. Algumas fontes do nutriente são peixes gordos (como salmão, cavala, sardinha, atum ou truta), lleite, gema do ovo, fígado bovino, óleo de fígado de bacalhau, cogumelos e ostras.
Por isso, além da alimentação, muitas vezes é recomendado ao paciente aumentar a exposição ao sol e ingerir vitamina D por meio de suplemento alimentar. “Se houver deficiência de vitamina D no organismo, ela pode-se usar outras fontes que não seja a exposição solar. Uma alternativa, é o uso de suplementos”, afirma Lucia Barreira, gerente técnica-científica do Laboratório Gross.
Dezembro Laranja: riscos da exposição solar
Segundo especialistas, as lesões de câncer da pele se desenvolvem, usualmente, nas áreas expostas ao sol. O Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva (Inca) estima 185.380 novos casos de câncer de pele melanoma e não melanoma por ano para o triênio 2020/2022, sendo 87.970 em homens e 97.410 em mulheres.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda, além da vigilância quanto a alterações da pele, atitudes que minimizem a intensidade de exposição ao sol, como o conhecimento dos horários de maior intensidade de radiação solar, entre 10h e 15h, o índice ultravioleta da sua região, o uso de roupas e chapéus que protejam da irradiação direta do sol e, nas áreas descobertas da pele, o uso do filtro solar.