Junho Verde: cigarro aumenta risco de desenvolver câncer de rim

No mês de conscientização sobre saúde dos rins, oncologista esclarece as principais dúvidas sobre o câncer renal, que também pode ser desencadeado pelo tabagismo

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De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), 6 mil novos casos de câncer de rim devem ser registrados por ano. Apesar de ser muito raro em pessoas com menos de 45 anos de idade, esse tipo de câncer está relacionado a hábitos que podem ser combatidos o quanto antes para uma vida mais saudável, como cuidados com a alimentação, atividade física aeróbica regular, controle da pressão arterial, ingestão adequada de água diariamente e não fumar.

Dentre os fatores de risco, o tabagismo é um dos que se destacam. Fumantes estão mais propensos a desenvolver vários tipos de câncer, como o de rim, devido a substâncias presentes no cigarro que agridem células, que nem sempre um organismo consegue reparar, causando mutações que podem ser o início de um câncer.

Neste mês, a campanha Junho Verde busca a conscientização e a prevenção do câncer de rim. “O tratamento oncológico está avançando e os resultados têm sido melhores. Cada vez mais estamos individualizando o tratamento. Por isso, a discussão com o especialista é de suma importância”, afirma a oncologista Bárbara Sodré, do Grupo Oncoclínicas do Rio e do Hospital Marcos Moraes. Ela esclarece perguntas mais frequentes:

– Quais são os principais fatores de risco para o câncer de rim?

Existem alguns fatores de risco importantes para o câncer de rim, que são: tabagismo; hipertensão arterial; obesidade; rim policístico; doença renal crônica; exposição ocupacional a asbetos, cádmio e derivados de petróleo; uso de analgésicos como aspirina e acetominofeno; fatores genéticos e hereditários. Homens têm maior chance de desenvolver câncer de rim do que as mulheres.

– Qual a idade mais comum para o diagnóstico?

O diagnóstico é mais frequente entre a sexta e a oitava década de vida.

– Quais são os sintomas desse tipo de câncer?

Os pacientes podem não ter nenhum sintoma e terem a suspeita diagnóstica ao realizar exames de imagem com outro objetivo. Os sintomas mais comuns são: hematúria (sangue na urina), dor em flancos e massa palpável em abdômen. Outros sintomas são falta de apetite e emagrecimento.

– Quais são os tratamentos disponíveis hoje? Há novos medicamentos?

Dependendo do estadiamento em que o câncer foi diagnosticado, há tratamentos específicos e eficazes. Para a doença localizada no rim, é possível realizar a vigilância ativa, cirurgia ou tratamento local através de ablação. Para a doença avançada em que não é possível tratamento local e para doença metastática, temos a opção de tratamento com imunoterapia e terapias-alvo.

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