Lúpus, uma doença que não pega, mas é cercada por desconhecimento

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Lady Gaga, de 24 anos, anunciou recentemente que tem a doença
Lady Gaga, de 24 anos, anunciou recentemente que tem a doença

 

O que teriam em comum as cantoras Selena Gomes e Lady Gaga e a apresentadora brasileira Astrid Fontenelle?  Pois as três já admitiram que sofrem de lúpus,  uma doença rara que afeta, principalmente, mulheres e ainda é muito desconhecida pelas pessoas. Uma pesquisa global realizada pela farmacêutica GSK apontou que 36% da população  não sabem que o Lúpus é uma doença, 11% disseram achar que fosse uma bactéria e desconheciam as complicações do problema que pode acarretar, inclusive,  ataques cardíacos e anemia.

Autoimune, complexa e de difícil diagnóstico, a doença afeta mais de cinco milhões de pessoas  no mundo, sendo mais de 200 mil no Brasil.  Aproximadamente 9 em cada 10 pacientes são do sexo feminino. Mulheres em idade fértil  podem enfrentar complicações na gravidez, com chance de aborto.

Silencioso e muitas vezes confundida com outras doenças, o Lúpus pode afetar vários órgãos, como pele, rins, articulações, pulmões e coração. Entre os principais sintomas da doença estão fadigas debilitantes, dores nas articulações, além de problemas como depressão, ansiedade e crises de pânico. Crônica e incurável, a enfermidade está associada à predisposição genética e  está relacionado à predisposição genética e pode ser desencadeado por fatores hormonais e ambientais,  como luz solar, infecções e alguns medicamentos.

“Sintomas desencadeados pela doença, como dores constantes nas articulações, podem impedir atividades simples do dia a dia, assim como prejudicar a rotina de trabalho – mais de 50% dos pacientes param de trabalhar em até 15 anos após o diagnóstico de  Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Não há cura para a doença, mas é possível controlar e conviver com ela com o acompanhamento médico regular”, afirma Frederico Marcondes, gerente médico da área de imunologia da GSK e reumatologista do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

No Dia Mundial do Lúpus (10 de maio), uma campanha nacional pretende esclarecer a sociedade sobre o LES.  ‘Lúpus – Uma Questão de Foco’, foi idealizada pela GSK com o apoio da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) em maio de 2015.  A iniciativa reuniu médicos e pacientes no intuito de esclarecer e engajar a população para a doença. A campanha conta atualmente com uma página no Facebook (Lúpus – Uma Questão de Foco) que tem como público-alvo pacientes, seus familiares e profissionais de saúde, trazendo informações sobre a doença, qualidade de vida e bem estar aos pacientes com LES.

Saiba mais sobre a doença

Tipos de Lúpus

Existem três tipos da doença. O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), no qual um ou mais órgãos internos são acometidos; o Lúpus Cutâneo, que é restrito à pele e o Lúpus Induzido por Drogas, que surge após a administração de medicamentos, podendo haver comprometimento cutâneo e de outros órgãos – em geral há melhora com a retirada do medicamento que desencadeou o quadro.

Sintomas mais frequentes do LES

Cansaço, desânimo, febre baixa, perda de apetite, queda de cabelo, inflamação nas articulações – sendo esta observada em mais de 90% dos pacientes. As lesões de pele mais características são manchas avermelhadas no rosto, conhecidas como “lesões em asa de borboleta”. Podem ocorrer ainda manifestações em outros órgãos como rins, pulmão, coração e cérebro.

Diagnóstico

Muitas vezes, o LES é confundido com outras doenças, por isso é comum a demora no diagnóstico. Este é feito pela presença de manifestações clínicas combinadas a resultados de exames laboratoriais.

Tratamento

Deve ser individualizado, dependendo das manifestações apresentadas. O médico reumatologista determinará o tratamento mais adequado, sendo fundamental sua revisão constante em consultas realizadas a cada 3 a 6 meses (em períodos de atividade da doença, pode ser necessário acompanhamento mais frequente).

Mito

O LES não é contagioso e também não é um tipo de câncer. Trata-se de uma doença autoimune, ou seja, o sistema imunológico do paciente ataca o seu próprio organismo.

Fonte: GSK

 

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