Rinite alérgica no inverno: como cuidar do ambiente em casa

Entre os agentes causadores de alergias e infecções estão produtos de limpeza e lava roupas cheios de agentes químicos nocivos

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Coceira, tosse, irritação nos olhos e dificuldade de respirar são alguns dos principais sintomas de quem sofre de alergia. As temperaturas mais baixas são as grandes causadoras de doenças respiratórias e, com a chegada do inverno, muitos brasileiros que residem nas regiões Sul e Sudeste do país são acometidos por rinite alérgica, bronquite, gripes e resfriados, ou bronquiolite no caso dos bebês, entre outras enfermidades.

Além disso, outra grande parte do território brasileiro passa por um período de seca durante estes meses, o que também acarreta algumas enfermidades nas vias aéreas e traz para casa mais partículas de poeira e sujeira. Uma das alergias mais comuns é a Rinite Alérgica. Segundo a Organização Mundial de Alergia (WAO), cerca de 30% a 40% da população mundial sofrem dessa condição.

Muitos não sabem, mas o Brasil está entre os países que apresentam as maiores taxas de prevalência de rinite alérgica no mundo. De acordo com dados do International Study of Asthma and Allergies (ISSAAC), a rinite compromete cerca de 26% das crianças e 30% dos adolescentes brasileiros.

As crises de rinite alérgica são desencadeadas mais facilmente no inverno, devido às condições climáticas, que englobam o ar mais frio e seco, consideradas irritantes para a mucosa nasal. Tudo isso, associado aos ácaros presentes em grande quantidade na poeira doméstica e fungos, podem agravar os problemas respiratórios.

Os sintomas podem incluir espirros, congestão nasal, coriza, prurido (coceira) nos olhos, nariz, garganta e tosse seca. Como este quadro e a gripe são muito parecidos, é importante não os confundir e, se necessário, procurar atendimento médico.

Dicas para ajudar quem tem crises de rinite alérgica

Diante deste cenário, é importante adotar medidas que ajudem a minimizar os incômodos causados ao sistema respiratório, inclusive nos cuidados com a casa, onde passamos grande parte dos nossos dias, ainda mais neste novo cotidiano que estamos vivendo.

Para ajudar a controlar a rinite alérgica e outros tipos de alergia, Ana Fabrícia Corniani Tiradentes, médica pediatra e parceira da 5àsec, preparou algumas dicas importantes que podem ajudar quem tem crises alérgicas. Segundo ela, há algumas ações que ajudam na prevenção para aliviar os sintomas de rinite.

Entre os cuidados, podemos citar a lavagem das narinas com soluções nasais fisiológicas de três a seis vezes ao dia, manter os ambientes limpos e arejados, evitando o acúmulo de poeira, ácaros e fungos, além de evitar cheiros fortes e poeiras. Evite varrer a casa, pois essa ação levanta a poeira. Utilize panos úmidos e aspiradores de pó na limpeza do ambiente”, revela a médica.

Outra recomendação é evitar a utilização de carpetes, tapetes, cortinas e bichos de pelúcia, pois são itens que reúnem muita poeira. Mas se não for possível, tais peças devem ser higienizadas de duas a quatro vezes ao ano, de preferência por empresas especializadas, como é o caso da 5àsec, que é a maior rede de lavanderias do Brasil com 468 pontos de venda em todo território nacional.

No caso das roupas de cama, a orientação é de utilizar forros impermeáveis em travesseiros e colchões. Dê preferência aos edredons a cobertores, fabricados com 100% de algodão, pois esse tecido é indicado para quem tem rinite e dermatite atópica. Os travesseiros podem ser protegidos também por capas impermeáveis e devem ser higienizados a cada seis meses, de preferência por empresas profissionais em lavagem para garantir uma correta higienização.

“É importante ressaltar que a limpeza das peças devem ser feitas periodicamente, as roupas de cama e banho, por exemplo, devem ser trocadas e lavadas pelo menos uma vez na semana. Se a pessoa estiver doente, o ideal é trocá-las em dias alternados, três vezes na semana.

No caso de cobertores e edredons, estes itens devem ser lavados antes do uso se estiverem guardados, para que haja remoção de ácaros e eventuais odores, como o mofo. Se estiverem em uso, deverão ser lavados a cada dois meses, lembrando sempre de arejá-los a cada 15 dias. As almofadas poderão ter suas capas lavadas a cada dois meses e a higienização da almofada em si deve ser feita a cada seis meses”, explica Ana Fabrícia.

Dicas para evitar alergia respiratória e dermatite atópica

Mas atenção: as pessoas com diagnóstico de alergia respiratória e dermatite atópica, mais conhecida como alergia na pele, devem utilizar sabão neutro ou de coco na lavagem das roupas. Já o amaciante deve ser evitado devido ao seu perfume, podendo ser substituído por vinagre de álcool.

Neste caso, a orientação é que sejam realizados de dois a três enxágues para garantir que não fiquem resíduos dos produtos de limpeza nos tecidos. As roupas devem ser secas ao sol ou em ambiente ventilado. Para finalizar, passe com ferro as peças de roupa para garantir a completa higienização.

Quando você opta em levar suas roupas e demais peças utilizadas em casa para uma lavanderia especializada em serviços têxteis, como é o caso da 5àsec, você tem uma higienização mais completa dos itens. Isso porque todas as peças são lavadas com produtos especializados, biodegradáveis e de alta qualidade, preparados para não causar nenhum tipo de alergia aos consumidores.

Além disso, após serem lavadas, são inseridas na secadora que contribuem com a diminuição das crises alérgicas, pois as altas temperaturas ajudam a eliminar os ácaros dos tecidos. No caso de tecidos que permitem a utilização de água quente, essa ação também auxilia na melhor higienização das peças, que também são passadas e embrulhadas para serem entregues limpas e seguras aos clientes.

Com que frequência higienizar roupas de cama na pandemia?

Com a chegada do inverno é a hora de tirar dos armários os moletons, calças e roupas de cama para suportar a queda de temperatura. Microrganismos como ácaros, bactérias e fungos, podem ser facilmente encontrados em roupas de cama e banho quando não são limpas corretamente. Além disso, com a pandemia do novo coronavírus, a higienização se tornou tarefa fundamental para conter a transmissão da Covid-19. 

Segundo a Sleep Foundation, instituição médica estadunidense focada na saúde do sono, a falta de higienização correta nas peças de cama pode ocasionar o aparecimento de alergias, ataques de asma e fissuras na pele. Portanto, para além de tornar o hábito da lavagem mais frequente, é importante saber a maneira adequada de fazer a higiene, evitando a permanência de vírus, bactérias e sujeira nas peças.

Tempo certo para a higienização 

A lavagem correta das roupas de cama e banho é eficaz para evitar dermatites e problemas respiratórios. De acordo com a fundação americana, a troca e higienização de lençóis e fronhas deve ser feita semanalmente, por serem itens que possuem contato frequente com o corpo. Mas se a pessoa que utiliza essas peças estiver doente, o intervalo deve diminuir para duas a três vezes por semana.

O mesmo vale para roupões e robes.  Já a lavagem de cobertores e edredons que serão usados no inverno começa antes de a estação chegar. Estando em uso (no inverno ou não), o ideal é realizar a higienização a cada dois meses. 

Além das roupas de cama, com a queda da temperatura, outros itens tornam-se indispensáveis. Calças e moletons, por exemplo, são grandes aliados para tornar a estação do ano mais aconchegante, porém, a higienização dessas peças deve ser feita sempre após o uso.

Como higienizar as peças

O processo de lavagem de roupas requer cuidados específicos. Para evitar o desgaste precoce das peças, é necessário separá-las por tipo de tecido e por cor.  Além disso, cada roupa, seja ela de cama ou banho, contém orientações de lavagem fornecidas pelo próprio fabricante, visando prolongar a vida útil das peças. Porém, de maneira geral, o uso de água quente é indicado – acima dos 60ºC – já que o calor dificulta a sobrevivência de microrganismos.

Há tecidos que necessitam mais atenção na hora da higienização. Os edredons com acolchoamento extra devem ser lavados a seco. Assim como roupões de microfibra, que também devem receber uma atenção adequada na hora da lavagem. Por possuírem o tecido composto por fibras de poliéster, roupões (ou qualquer outra peça com microfibra) pode ser lavado na máquina, com a água em temperatura fria ou morna no ciclo de menor velocidade. 

Para a limpeza, a dica é utilizar sabões neutros ou detergentes próprios. É importante lembrar que quantidade não é qualidade, portanto, não é indicado o uso de sabão em excesso para a higienização das peças. Durante o processo, realize pelo menos dois enxágues para ter certeza que todo o produto foi retirado, e por fim, pode ser realizado um enxágue utilizando amaciante.

As roupas de cama de pessoas doentes, contaminadas com o covid, por exemplo, devem ser lavadas em separado do resto da família. Utilizar cestos específicos para o doente e fazer a higienização individual pode ajudar a conter a disseminação do vírus ou doença. Mas não se esqueça de utilizar luvas na hora de manusear as roupas sujas e a lavagem deve ser feita de acordo com as instruções do fabricante da peça. Após a lavagem, deve-se lavar bem as mãos. 

Como manter os ambientes sempre limpos

A Philips Walita listou algumas dicas de como manter os ambientes sempre limpos, de maneira prática e eficiente, para garantir a melhora da saúde respiratória em meio a estes quadros clínicos. Confira!

• Elimine a poeira: a poeira é a grande vilã de quem sofre com doenças respiratórias, por isso, opte por aspirar a casa ao invés de varrer. Com o aspirados PowerPro Aqua Philips Walita é possível aspirar e já passar pano ao mesmo tempo, eliminando assim, as possibilidades de suspender o pó e os ácaros durante a limpeza.

• Limpe os móveis com um pano úmido: ao contrário do espanador, que apenas transfere o pó de um lugar para outro da casa, o pano úmido consegue efetivamente retirar a sujeira dos espaços.

• Atenção com os vidros: embora não pareça, os vidros também acumulam poeira. Para fazer uma limpeza profunda, dilua uma colher de sopa de bicarbonato de sódio em 250 ml de água e aplique o produto sob os vidros com um pano de algodão.

• Mantenha portas e janelas abertas: sempre que possível mantenha a casa aberta e deixe a luz entrar. Aproveite os períodos da manhã e tarde para arejar o ambiente e manter o ar circulando.

• Mantenha o ambiente úmido: o clima seco pode ocasionar tosse e dificuldade para respirar, então, use um aparelho umidificador para aumentar os níveis de umidade do ar. Outra opção é manter uma bacia com água ou uma toalha molhada no ambiente. Para as pessoas extremamente alérgicas, utilizar a limpeza autônoma do SmartPro Easy Philips Walita, robô que aspira e passa pano sozinho, é uma boa opção.

• Use produtos de limpeza com moderação: os produtos de limpeza convencionais costumam ter odores fortes que, por consequência, podem instigar as alergias. Opte por produtos que possuem cheiros mais suaves.

Pediatra dá dicas na hora da limpeza em casa

Depois de varrer bem o chão e dar uma batidinha na cortina, você dá aquela esticada no tapete que estava meio embolado? Se esta é a rotina de limpeza de sua casa, pare já! Em vez de higienizar, você está contribuindo para que ácaros e fungos proliferem, provocando as temidas alergias, que aumentam no inverno. Mas calma. É possível minimizar os riscos para toda a família.

A pediatra Patrícia Rezende, do Grupo Prontobaby, afirma que a alergia, quando não tratada, pode causar crises de broncoespasmo (chiado no pulmão), que podem ser graves e precisar de hospitalização. . Segundo ela, mudanças nos hábitos de limpeza e até mesmo trocas na decoração da casa contribuem para evitar alguns problemas respiratórios.

Ela elaborou uma lista de dicas para atravessar o período mais frio do ano sem aquele desconforto de nariz pingando, espirros e olhos coçando que atinge toda a família

A primeira providência, diz a médica, é prestar atenção na limpeza do dia a dia, que jamais deve ser feita com vassoura, que levanta a poeira. O aspirador, ao contrário do que muita gente pensa, também não é o mais indicado. O correto é usar apenas um pano úmido ou rodo, diz a médica.

Outra medida é retirar casacos e cobertores dos armários para lavagem:

– Nesse período temos o costume de pegar para usar aquela roupa que ficou guardada o ano inteiro e está cheio de ácaros e fungos, causando alergias. Além disso, ficamos mais tempo em ambientes pouco ventilados o que facilita também a propagação de infecções respiratórias, como gripes e resfriados.

Outra recomendação é substituir as cortinas de tecido, que sempre acumulam poeira e ácaros, por persianas, de mais fácil higienização. Se não for possível, é preciso lavá-las regularmente e deixá-las sempre secando ao sol. Carpetes, tapetes e bichinhos de pelúcia devem ser descartados.

Confira outras dicas:

Usar capas nos colchões e travesseiros. Fazer a limpeza uma vez ao mês.

Trocar a roupa de cama semanalmente.

Evitar produtos de limpeza com cheiros fortes

Evitar exposição à fumaça de cigarro.

Se tiver um gato ou cachorro, evitar o acesso do animal aos quartos. A limpeza da casa deve ser feita diariamente para evitar acúmulo de pelos.

Evite acumular caixas, roupas e outros objetos que acumulam poeira

Combate sempre o mofo. Preste atenção em possíveis infiltrações e focos de mofo, pois a presença de fungos é um gatilho para alergia.

Não esqueça que manter um sofá limpo e higienizado evita o acúmulo de ácaros

Para gripe, não esqueça, há vacina.

Com Assessorias

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