Últimos dias para se vacinar contra a gripe na rede pública

Prorrogada duas vezes por conta da baixa procura, campanha de vacinação da Influenza termina nesta sexta-feira (22). No Rio, ainda faltam 35% do público-alvo

vacina contra a gripe
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Quem faz parte da população alvo da Campanha de Vacinação contra a Influenza, mas ainda não tomou sua dose, tem até esta sexta-feira, dia 22, para comparecer a uma unidade de saúde para ser imunizado. Após duas prorrogações, a procura pela vacina ainda está abaixo da meta e as autoridades de saúde alertam para a importância de quem está nos grupos prioritários tomar o imunizante, para evitar as complicações da doença.

Também é preocupante o número de casos e mortes em consequência da gripe registrados no Brasil, que já dobraram na comparação com o mesmo período do ano passado. Este ano,  apenas no Rio de Janeiro, 58 pessoas apresentaram síndromes respiratórias agudas graves associadas à gripe e três delas morreram. A preocupação do Ministério da Saúde é com a proximidade do inverno, período de maior circulação dos vírus da gripe.

Segundo o último levantamento, 11,8 milhões de pessoas ainda precisam se vacinar contra a gripe em todo o país.  Desde o início da campanha, em 23 de abril, 77,6% da população prioritária buscaram os postos de saúde. A meta é vacinar contra a gripe 54,4 milhões de pessoas. A partir do dia 25 de junho, caso haja disponibilidade de vacinas nos estados e municípios, a vacinação poderá ser ampliada para crianças de cinco a nove anos de idade e adultos de 50 a 59 anos.

Números da vacinação no Rio

No município do Rio, até o momento, 1.342.771 pessoas foram vacinadas na campanha, sendo 1.031.454 delas integrantes dos grupos prioritários, o que corresponde a 65,6% da população alvo. A meta é atingir 90%. Dos grupos prioritários, a melhor cobertura até o momento é das puérperas, com 86%; e a mais baixa e que mais preocupa é a das crianças, de apenas 38,9%. Os idosos, que formam o grupo mais sensível às complicações da gripe, estão com uma cobertura de 74,1%.
As 232 unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde) no Rio de Janeiro funcionam para vacinação de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.  Nesta sexta-feira, 22 de junho, ponto facultativo devido ao jogo do Brasil pela Copa do Mundo, as clínicas da família e centros municipais de saúde abrirão às 13h. Para saber a unidade mais próxima de sua residência ou trabalho, basta verificar no site da SMS, em https://smsrio.org/subpav/ondeseratendido/. A consulta também pode ser feita pelo telefone, no número 1746.
As pessoas que fazem parte dos grupos prioritários não podem relaxar. A gripe pode matar, principalmente se o doente for idoso ou criança. Estamos trabalhando arduamente desde abril, já fizemos ações com postos extras em diversos locais da cidade, nas praças, nas estações do metrô e até no calçadão da praia. Mas se as pessoas não se conscientizarem sobre a importância da vacina e não procurarem os postos, nada disso adianta. Estamos na última semana da campanha e precisamos da adesão de quem ainda não se vacinou”, diz o secretário municipal de Saúde, Marco Antonio de Mattos.
A vacina tem como grupos prioritários idosos, crianças de seis meses a 4 anos, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias do parto) e trabalhadores de saúde, que são as pessoas mais vulneráveis às complicações da gripe ou mais sujeitas ao contato com o vírus. O imunizante está disponível ainda para doentes crônicos; professores dos ensinos básico, médio e superior em atividade; indígenas; população restrita de liberdade (vacinação feita nas unidades prisionais) e funcionários do sistema prisional. É importante levar a caderneta de vacinação ou algum comprovante da situação vacinal à unidade de saúde, mas quem não tiver deve comparecer à unidade ainda assim.
Estudos demonstram que a vacinação contra a gripe pode reduzir de 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% da mortalidade global e em, aproximadamente, 50% as doenças relacionadas à influenza. Por isso, o Ministério da Saúde reforça a importância dos estados e municípios continuarem a vacinar os grupos prioritários, em especial, crianças, gestantes, idosos e pessoas com comorbidades, público com maior risco de complicações para a doença. Para os estados que já atingiram a meta de 90%, essa estratégia já pode ser adotada.
Fonte: Ministério da Saúde e SMS-RJ
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