Estrela dos anos 90, Christina Applegate luta contra esclerose múltipla

Ganhadora do Emmy e referência de sua geração na adolescência, atriz de 49 anos anunciou ter a doença, que não tem cura

Christina Applegate, que já teve câncer de mama, anunciou no Twitter ter esclerose múltipla (Reprodução de internet)
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Símbolo sexual dos anos 90 e uma referência de sua geração, sete vezes indicada ao Emmy e vencedora de um deles, Christina Applegate anunciou esta semana seu diagnóstico de esclerose múltipla. A seus 1,5 milhão de seguidores no Twitter a atriz californiana de 49 anos revelou seu estado de saúde no dia 10 de agosto e pediu à mídia que respeite sua privacidade.

“Está sendo uma jornada estranha. Mas tenho recebido muito apoio de outras pessoas que sofrem desta mesma doença. Tem sido um caminho duro. Mas, como todos sabemos, o caminho segue em frente. A menos que algum idiota o bloqueie. Como disse um de meus amigos com esclerose múltipla, ‘acordamos e seguimos as medidas indicadas’. É isso o que a gente faz”, escreveu ela.

 

Ela se junta assim a outras atrizes, como Jamie Lynn SingerSelma Blair e ao ator Jack Osbourne na lista de celebridades que convivem com esta doença neurodegenerativa

Blair, que atuou com Applegate e Cameron Díaz em Tudo para ficar com ele, escreveu uma mensagem na rede social após saber da notícia: “Sempre te amando. Sempre aqui. Como nossos filhos. Golpeando-nos com o seu amor”. Desde seu diagnóstico, Selma Blair vem documentando sua experiência de convivência com a doença, situando-se como uma valiosa ativista midiática.

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Câncer de mama em 2008

Em abril de 2008, Applegate teve o diagnóstico de câncer de mama e foi submetida a uma mastectomia dupla para prevenir uma recaída. “Choro pelo menos uma vez por dia por causa disso, porque é difícil não perceber quando você está diante do espelho. Quando você olha para baixo, é a primeira coisa que você vê… É uma recordação constante do câncer que eu tive”, disse ela, sobre a remoção das duas mamas no programa de Oprah Winfrey.

Depois de superar a doença, em 2011, aos 39 anos, ela se tornou mãe pela primeira vez de uma menina chamada Sadie Grace, fruto de seu segundo casamento com o roqueiro holandês Martyn Lenoble. Em 2017, explicou à revista Today que seus ovários e trompas de Falópio tinham sido removidos como medida preventiva. “Minha prima morreu de câncer de ovário em 2008. Eu poderia evitar isso. Foi assim que assumi o controle de tudo. É um alívio”.

Diante da onda de solidariedade e incentivo que sua última confissão no Twitter despertou, com mais de 55.000 “curtidas”, e aumentando, os fãs de seu trabalho pretendem retribuir com ânimo a marca que Applegate deixou sobre eles.

A californiana era considerada uma das mulheres mais desejadas de Hollywood no início dos anos 90.
A californiana era considerada uma das mulheres mais desejadas de Hollywood no início dos anos 90 (Foto: CHRISTOPHER POLK / FILMMAGIC)

Carreira novamente interrompida

Aos 49, Christina Applegate é um dos rostos mais frequentes e queridos da TV norte-americana. Filha da atriz de televisão Nancy Priddy, de pouco sucesso, e do produtor musical Robert Applegate, seu primeiro trabalho diante de uma câmera se deu quando tinha apenas cinco meses, em um comercial de mamadeiras. Seus pais se separaram pouco tempo depois e a garota logo se tornou fonte de sustento econômico de sua mãe, aparecendo em séries, anúncios de rádio e peças de teatro em Los Angeles.

Sem poder pagar uma babá, Nancy transformava os cenários em creches improvisadas e com apenas sete anos a menina já havia participado de três produções do lendário diretor John Cassavetes. “Não foi fácil para minha mãe ser uma atriz com problemas para trabalhar e criar uma menina. Nunca sabíamos de onde viria o dinheiro”, revelou a atriz.

Christina vive um dos melhores momentos da carreira com a série Disque amiga para matar, da Netflix, que acaba de congelar a produção de sua terceira temporada depois da informação sobre a situação pessoal de sua estrela. Seu papel nessa ficção, classificado como o melhor de toda a sua carreira, mais uma vez a situou na vanguarda da indústria do entretenimento, ganhando indicações para melhor atriz no Emmy e no Globo de Ouro. A série, na qual também trabalhou na produção, significou seu renascimento após vários anos longe da linha de frente por conta do câncer de mama.

Fonte: El País, com Redação

 

 

 

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