Mais brasileiros estão buscando planos de saúde, diz ANS

Em janeiro, foram 47,7 milhões de beneficiários, o maior número registrado desde dezembro de 2016. Contratos coletivos de adesão tiveram maior alta

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O número de beneficiários em planos de assistência médica registrado em janeiro segue a tendência de crescimento que vinha sendo observada desde julho de 2020. Foram 47,7 milhões de beneficiários, um aumento de 0,16% em relação a dezembro. Os dados foram divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) nesta segunda-feira (01/03) nova edição do Boletim Covid-19.

O número é o maior registrado desde dezembro de 2016 – antes disso, foi superado em dezembro de 2016, quando foram registrados 47.771.437 milhões de beneficiários. A evolução crescente de beneficiários demonstra a importância do setor e evidencia o interesse dos brasileiros no acesso à saúde suplementar.

De março (início da pandemia) a janeiro, o aumento ocorreu em todas as modalidades de contratação do plano, sendo que o maior percentual foi verificado nos coletivos por adesão (1,68% a mais em relação a março).

Considerando o tipo de contratação do plano e a faixa etária do beneficiário, observa-se que a variação foi positiva para os beneficiários acima de 59 anos em todos os tipos de contratação ao longo dos meses de março de 2020 até janeiro deste ano. Destaca-se também, no período, o aumento de beneficiários em planos individuais e familiares.

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Inadimplência segue em alta

Essa edição do boletim mostra que, em janeiro, houve redução das despesas assistenciais e do pagamento de mensalidades em relação a dezembro de 2020. No entanto, o índice de sinistralidade permaneceu estável e igual a dezembro de 2020 (79%), porém, ligeiramente superior ao nível histórico para o primeiro trimestre, ao se comparar com o primeiro trimestre dos últimos anos.

Quanto às informações sobre pagamento de mensalidades, a exemplo dos períodos em que o final do mês ocorreu no final de semana, o indicador de inadimplência apresentou alta. Isso pode ser explicado pelo fato de as receitas ingressarem apenas no mês subsequente ao fechamento do fluxo de caixa, agravando o resultado do indicador.

Logo, considerando que não houve variação expressiva da receita com contraprestações, acredita-se que esta variação se deve à postergação dos pagamentos para o primeiro dia útil de fevereiro, de forma semelhante ao que se observou nos meses de maio e outubro de 2020.

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Saiba mais sobre o boletim

O Boletim da ANS apresenta informações assistenciais e econômico-financeiras coletadas até janeiro junto a uma amostra de operadoras, além da prévia da evolução do número de beneficiários em planos de assistência médica relativa a esse mês, número de exames relacionados à Covid-19 realizados pelos planos de saúde e demandas dos consumidores recepcionadas pela ANS através de seus canais de atendimento.

O objetivo da publicação é monitorar a evolução de indicadores relevantes do setor de planos de saúde durante o período da pandemia, subsidiando análise qualificada da agência reguladora e prestando mais informações à sociedade.

Na parte relativa aos indicadores assistenciais, são informados a ocupação de leitos, os atendimentos em pronto-socorro que não geraram internação e autorizações emitidas para procedimentos eletivos fora do ambiente hospitalar, entre outros dados que apontam as principais tendências em relação à utilização de serviços de saúde durante a pandemia.

Os indicadores econômico-financeiros analisam a sinistralidade observada através do fluxo de caixa das operadoras – movimento de entrada (recebimentos) e saída (pagamentos) de recursos em um dado período – e a inadimplência, ou seja, o não pagamento de obrigações no prazo estabelecido. Confira a seguir as informações detalhadas.

Confira as outras edições do Boletim Covid-19.

Da ANS, com Redação

 

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