Paciente que venceu câncer de mama duas vezes será mãe

Conheça a história da paciente que espera seu 1º filho e transformou sua história de superação em negócio, na onda do Outubro Rosa

Grávida de seu primeiro filho, Linda Rosas transformou sua história de superação em negócio e cobra até para dar entrevista (Foto: Caio Barreto)
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O Outubro Rosa sempre revela histórias incríveis de superação. Como a de Linda Rojas, que enfrentou dois diagnósticos de câncer de mama antes dos 30 anos e hoje, aos 34, está perto de realizar um dos seus maiores sonhos: ser mãe. Grávida de oito meses de Martin, seu primeiro filho, a paulistana ganhou dinheiro e fama com sua história: ela agora só dá entrevistas pagas ou quando é contratada pelas marcas, segundo sua assessoria.

Linda recebeu o primeiro diagnóstico em 2012, aos 24 anos, quando namorava o carioca Caio Barreto. Angustiada e sem plano de saúde, a então estudante de Relações Internacionais teve que aprender sozinha sobre a própria doença. E descobriu o quanto o ‘psicológico’ de quem vive com câncer é afetado, em meio a dúvidas comuns, inclusive em relação à sexualidade.

“Muitos assuntos relacionados ao câncer ainda são tabus. Por exemplo, não se fala sobre a vida sexual dos pacientes, ou a questão da fertilidade que em alguns casos pode ser comprometida pelo tratamento, sobre a maternidade no pós-doença, sobre implantes e reconstrução mamária… Esse tipo de informação passada com muita responsabilidade e muitas vezes com suporte de especialistas, torna a jornada mais leve”, conta ela

Após a primeira batalha e prestes a completar cinco anos sem o câncer, Linda recebeu um novo diagnóstico, uma recidiva: o tumor tinha voltado na mesma mama. Em 2017, tudo recomeçou: o segundo diagnóstico dois meses após o casamento. Ela diz que o apoio do companheiro foi fundamental para vencer a nova batalha.

“O câncer de mama geralmente vem na mulher, mas todo mundo passa junto. O Caio representa todos aqueles que se colocam como parte da solução de um problema como esse, seja um vizinho, um filho, sua mãe… Pessoas que trabalham com você ou que fazem parte da sua equipe”, conta ela.

Vida sexual e maternidade após o câncer

Ser mãe era um sonho antigo da paulistana, que precisou ser ressignificado após superar dois diagnósticos de câncer de mama, já que o tratamento em como efeito colateral a infertilidade. A sugestão, no início da quimioterapia, foi o congelamento de óvulos, que ela não conseguiu devido ao alto custo e também pela necessidade de começar logo o tratamento da doença.

A boa comunicação entre médico e paciente permitiu conversas francas sobre o assunto, o que direcionou a equipe médica a lhe dar alternativas. Após mais de 7 anos tomando medicações que também geraram menopausa precoce, ela decidiu que tentaria engravidar, com o apoio do seu marido e dos médicos que recomendaram a interrupção da medicação.

“Desde 2012 essa possibilidade é conversada com os médicos e principalmente após a recidiva em 2017. Mantive a esperança de ainda estar fértil, mas ao mesmo tempo me preparei para o caminho mais longo. Tentaria engravidar, mas já havia compreendido que a maternidade tão sonhada poderia ser exercida de outras formas”, comenta a influenciadora, que espera a chegada de Martin para novembro.

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