Toda ajuda é bem vinda para quem deseja, realmente, abandonar o cigarro, mas não consegue. Qualquer medida, tratamento ou lei que tenha como objetivo reduzir a prevalência do fumo na população e assim diminuir o sofrimento humano e o número de mortes causadas por ele é muito bem vista.
O desafio de largar o cigarro não é simples e requer muita força de vontade, mas nem sempre isso basta. A ansiedade, o hábito e a dependência química são grandes dificuldades relatadas por quem quer parar. Por isso o auxílio de terapias integrativas vai ao encontro dessa necessidade”, afirma Daniel Alan Costa, especialista em Bases de Medicina Integrativa do Hospital Albert Einstein.
Segundo o especialista, existem muitas técnicas que podem amenizar os sintomas da ausência da química do cigarro. “As terapias naturais podem ajudar a acalmar a ansiedade e contribuir para quem quer parar de vez com a dependência”, conta Daniel. Conheça algumas terapias naturais indicadas pelo especialista. “Vale ressaltar que em qualquer uma delas é necessário a avaliação de um profissional habilitado que irá direcionar o tratamento para que se alcancem os melhores resultados”, destaca.
Hipnose é forte aliada para superar o vício do cigarro
Auriculoterapia
A auriculoterapia está inserida dentro da Medicina Tradicional Chinesa e segue seus princípios. Trata-se de um microssistema, ou seja, na orelha há a representação do corpo com todas as suas estruturas e isto permite o tratamento tanto de aspectos físicos como emocionais.
Especificamente no que diz respeito ao tabagismo há pontos que tem indicação para a condição em si, e mediante avaliação do cliente segundo os critérios da Medicina Tradicional Chinesa será designado tratamento específico para cada caso. Desta maneira, quem conta com a ajuda da auriculoterapia tem muito mais chances de vencer este importante desafio que é parar de fumar.
Florais de Bach
Os vícios, de maneira geral, são interpretados pelas consideradas terapias vibracionais, como é o caso dos florais, como uma tentativa de preencher um vazio, que definitivamente não poderá ser preenchido com substâncias ou hábitos, pois tem relação direta com a missão de cada ser. O criador dos Florais, Dr. Edward Bach, considerava que por trás de cada sintoma ou comportamento desajustado há um sofrimento.
E é atrás deste sofrimento, ou seja, do gatilho que é disparado para que o indivíduo não consiga vencer a compulsão que o terapeuta floral estará atento. Uma vez identificado o sofrimento, a causa real, teremos como solução um floral que irá transformar este sofrimento e consequentemente livrar o indivíduo da compulsão, seja ela qual for, inclusive pelo cigarro.
Fitoterapia
Natural que fumantes, especialmente de longa data, tenham adquirido ao longo do tempo intoxicações, esta é a principal preocupação, pois afeta diretamente a saúde do fumante. Nestas situações podemos contar com diversos medicamentos fitoterápicos, como dente-de-leão, pariparoba e pulmonária. Outro quadro que se instala são processos micro inflamatórios.
Para isto contamos com a ajuda de fitoterápicos que são excelentes anti-inflamatórios, como a Cúrcuma longa, que também ajudam a aumentar o sistema imunológico, o que terá um efeito protetor sobre as possíveis enfermidades em decorrência do tabagismo. E ainda é possível agirmos pontualmente sobre os sintomas de abstinência como ansiedade e irritabilidade, utilizando plantas com efeito calmante como a passiflora, camomila ou mulungu, por exemplo.
Aromaterapia
Dentro da mesma perspectiva dos fitoterápicos, já que também são derivados de plantas, os óleos essenciais são de excelente ajuda neste processo. Mais concentrados e muitas vezes de uso mais práticos, podemos utilizá-los em um aromatizador pessoal, no ambiente de trabalho ou ainda durante o delicioso banho relaxante. Com mais de 400 tipos diferentes, com ações sobre o humor, a ansiedade, o rendimento mental, ação anti-inflamatória e ainda promovem uma desintoxicação. Lavanda, cedro, hortelã, patchouli, Olíbano e Mirra são alguns dos óleos essenciais que podemos lembrar com estas funções.
Da Redação, com assessoria
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